Síria promete apoiar Irã e grupos rebeldes contra Israel

Governo da Síria, sob ordens de Bashar al-Assad, prometeu apoiar o Irã e grupos rebeles no Oriente Médio contra "crimes" de Israel

atualizado 06/08/2024 21:56

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Imagem colorida mostra o presidente da Síria, Bashar al-Assad, e o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei - Metrópoles IRANIAN LEADER PRESS OFFICE/HANDOUT/Anadolu Agency/Getty Images

O governo da Síria prometeu apoiar o Irã e grupos rebeles no Oriente Médio contra o que chamou de “crimes” de Israel. O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores sírio, Fayssal Mikdad, durante conversa telefônica com seu homólogo iraniano nesta terça-feira (6/8).

De acordo com a mídia estatal síria, os últimos acontecimentos no Oriente Médio foram os temas centrais do telefonema entre Mikdad e o chanceler interino do Irã, Ali Bagheri Kani.

“A Síria apoia o Irã e as forças da Resistência para confrontar os crimes israelenses”, disse Mikdad a Bagheri, reforçando um compromisso firmado pelo presidente da Síria, Bashar al-Assad, durante visita do chanceler iraniano a Damasco, em junho.

O chanceler da Síria ainda acusou os Estados Unidos de serem cúmplices de Israel e um  “parceiro na agressão contra o Irã, Líbano, Iémen e Síria”.

Na conversa, o ministro do Irã afirmou que a escalada de violência na região é o resultado de um “fracasso na guerra” de Israel contra o Hamas.

Tensão

Desde o assassinato de dois importantes nomes do Hezbollah e Hamas, durante ataques israelenses realizados em Beirute e Teerã, a possibilidade de uma guerra geral no Oriente Médio voltou ser uma preocupação na região.

Além do Hezbollah, que ameaçou vingança pela morte do comandante libanês Fuad Shukr, o Irã e outros grupos rebeldes também prometeram retaliação contra Israel e os Estados Unidos após o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh. 

Nesta terça-feira (6/8), o grupo libanês atacou Israel com drones e foguetes. Um dia antes, uma base dos Estados Unidos no Iraque já havia sido alvo de um bombardeio, que deixou ao menos sete militares feridos. Washington culpou o Irã e grupos apoiados pelo regime do aiatolá Ali Khamenei pela ação.

Após a escalada de violência e tensão, a administração de Joe Biden anunciou total apoio a Israel, caso o país seja atacado, e enviou um comboio de guerra para a região com um porta-aviões, navios contratorpedeiros e cruzadores. 

 

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