Mais de 70% de refugiados no mundo pertencem a apenas cinco países

Dos 43,4 milhões de refugiados no mundo até o fim de 2023, mais de 70% deles pertencem a Afeganistão, Síria, Venezuela, Ucrânia e Sudão

atualizado 14/06/2024 21:04

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Imagem colorida mostra mulheres refugiadas vindas do Sudão - Metrópoles Michael Kappeler/picture alliance via Getty Images

Dos 43,4 milhões de refugiados ao redor do mundo, mais de 70% deles pertencem a cinco países que concentram o maior número de pessoas que cruzaram as fronteiras em busca de melhores condições de vida. Os dados são do último relatório Tendências Globais Deslocamento Forçado em 2023, divulgado nessa quinta-feira (13/6) pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur).

Até o fim de 2023, a Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que 43,4 milhões pessoas estão sob condições de refugiados. Deste número, 73% deles vieram do Afeganistão, Síria, Venezuela, Ucrânia e Sudão.

Sob o comando do Talibã desde 2021, o Afeganistão continuou tendo a maior população de refugiados ao redor do mundo, com mais de 6,4 milhões de afegãos fora do país até o fim do último ano.

A guerra na Síria, que já deixou mais de 507 mil mortos em 13 anos, obrigou 6,4 milhões de pessoas no país a cruzarem as fronteiras rumo a outras nações.

A agência da ONU calcula que mais de 13 milhões de refugiados são de origens venezuelana, ucraniana e sudanesa.

Onde buscam refúgio

Segundo o relatório, 69% dos refugiados buscam fugir de conflitos e crise humanitárias em países vizinhos. Os dados apontam que, apesar de buscar melhores condições de sobrevivência, 75% dessas pessoas encontram-se em países de baixa renda.

Irã, Turquia, Colômbia, Alemanha e Paquistão são as nações em que a ONU registrou os maiores fluxos de refugiados até o fim de 2023.

No país liderado pelo aiatolá Ali Khamenei, a maior parte dos 3,8 milhões de refugiados vieram do Afeganistão. O mesmo acontece no Paquistão.

Já a Turquia é responsável por abrigar grande parte da população síria que foge do conflito que se estende por décadas, sendo abrigo para cerca de 3,2 milhões de pessoas vindas do país liderado por Bashar al-Assad.

Apesar de não fazer fronteira com os países de onde a maioria dos refugiados chegam, a Alemanha conta com cerca de 1,1 milhões de ucranianos, além de 255 mil afegãos e mais de 146 mil pessoas vindas do Iraque.

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