Mahmoud Khalil, 29 anos, foi a primeira vítima de uma ordem executiva assinada por Donald Trump contra o antissemitismo nos Estados Unidos. O jovem foi preso no último sábado (8/2) sob a acusação de liderar “atividades alinhadas ao Hamas” na Universidade de Columbia.
No último ano, o argelino de origem palestina liderou e serviu como negociador durante protestos na universidade, localizada em Nova Iorque, que pediam o fim da guerra na Faixa de Gaza.
Segundo o sindicato dos Trabalhadores Estudantis de Columbia, ele foi preso em uma residência que ocupava na instituição de ensino.
Khalil estudou por alguns anos em Beirute, capital do Líbano, antes de ingressar na universidade norte-americana em uma pós-graduação em Relações Internacionais.
O ativista palestino chegou a ser suspenso da Universidade de Columbia em abril de 2014, por conta das manifestações contra a violência na Faixa de Gaza. A punição, contudo, foi revertida dias depois. Ele se formou no curso de pós-graduação recentemente.
Casado com uma cidadão norte-americana, Khalil possui um green card, que garante residência permanente nos EUA apesar de sua origem.
