O presidente russo Vladimir Putin assinou, nesta segunda-feira, um decreto que garante cidadania russa a Edward Snowden, ex-informante da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês).
Em 2013, a Rússia já havia concedido asilo a Snowden, que fugiu dos Estados Unidos (EUA) após vazar documentos secretos da NSA para a imprensa. Desde então, o ex-cidadão americano vive exilado no país.
Os documentos comprovam operações de espionagem feitas por Washington em vários países e governos, incluindo o de Dilma Rousseff.
A revelação ocorreu por meio dos jornais The Guardian e The Washington Post. O governo dos Estados Unidos acusou Snowden de crimes como roubo de propriedade do governo, comunicação não autorizada de informações de defesa nacional e espionagem.
Há anos as autoridades norte-americanas tentam negociar a extradição de Snowden para que ele possa ser julgado por espionagem.
Em 2020, Snowden disse que solicitaria a cidadania russa como uma forma de garantir maior liberdade para ele e a família transitarem entre países. O nome dele apareceu em um decreto assinado pelo presidente da Rússia, junto a outros estrangeiros que também receberam a cidadania.
