Enviada especial a Washington (EUA) – Em sua primeira manifestação pública durante a missão oficial aos Estados Unidos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, listou na tarde desta segunda-feira (18/3) as prioridades do governo no setor, como promover a reforma da Previdência e abrir a economia do país. “E seremos rápidos”, enfatizou.
“O presidente ama os Estados Unidos e eu amo os Estados Unidos”, disse o ministro em um dos trechos de sua fala. “Sabemos o que nos inspira, e vocês nos inspiram. Mas vocês negociam com os chineses há anos. Por que nós também não podemos?… Nós precisamos de apoio para chegarmos à primeira divisão”, completou, em outro momento. Trata-se de uma importante sinalização ao mundo de que o atual governo brasileiro tem a intenção de manter seu principal parceiro econômico, a China.
“Caminho para a prosperidade”
O ministro abriu sua fala afirmando que explicaria “nosso pensamento naquilo que chamamos de ‘o caminho para a prosperidade’. Nós conseguimos estabelecer o caminho da prosperidade através da concorrência”, afirmou.
Guedes defendeu que, agora, o Brasil segue um governo de direita. Portanto, em sua avaliação, merece um tratamento diferenciado do que era dado pelos norte-americanos ao país quando conduzido pela esquerda, mais precisamente por petistas. “Mas se não der, tudo bem”, ressaltou.
“O presidente é uma mudança. No eixo econômico, foi eleito com menos de um milhão de dólares. Ganhou em uma plataforma pessoal. E também com senso de resolução”, afirmou, sustentando que, esse senso, é uma “marca dos grandes líderes”.
Segundo o ministro, o início de gestão de Jair Bolsonaro “mostrou uma democracia vibrante, muito diferente do que a mídia convencional mostra. Nossa democracia nunca esteve sob perigo. Bolsonaro tem 30 anos de experiência e se recusa a jogar o jogo que contaminou a política”.
Ao invés de jogos de cadeiras na área política, o presidente ganhou em valores e princípios sólidos. As pessoas querem mudanças. O Brasil é estável. O presidente sabe exatamente o que falou e agora busca um apoio maciço sobre as reformas
Paulo Guedes, ministro da Ecomomia
