Bolsonaro diz a Macron que Brasil ficará no Acordo de Paris e o convida para visitar Amazônia

Presidente francês disse que não assinaria nenhum tratado comercial com o Brasil se o país deixasse o acordo climático de Paris

atualizado 28/06/2019 13:30

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Enviada especial a Osaka (Japão) – O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se reuniu nesta sexta-feira (28/06/2019) com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Osaka, no Japão, onde ambos participam da cúpula do G20. A reunião aconteceu depois de um mal-estar provocado por declarações de Macron à imprensa francesa sobre a postura do governo brasileiro em questões ambientais, além de muita informação desencontrada sobre a realização do encontro.

Segundo o porta-voz da presidência, general Otávio do Rêgo Barros, Bolsonaro afirmou a Macron que o Brasil se mantém no Acordo de Paris sobre o clima, condição estabelecida pelo dirigente francês para a assinatura de um acordo de livre comércio em negociação entre o Mercosul e a União Europeia. Na véspera, Macron havia dito que se o Brasil saísse do Acordo de Paris, a França não assinaria o pacto comercial.

Veja imagens do presidente em Osaka:

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Presidente da República, Jair Bolsonaro, chega a hotel St. Regis, onde ficará hospedado
Jair Bolsonaro (PSL) saiu para passear pela cidade de Osaka e tirou fotos
Presidente Jair Bolsonaro (PSL) está no Japão para participar de cúpula do G20
Jair Bolsonaro (PSL) tira fotos durante passeio nas ruas de Osaka
(Osaka - Japão, 27/06/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante passeio pela cidade de Osaka
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Jair Bolsonaro (PSL) chegou ao Japão para participar da Cúpula do G20

Alan Santos/Presidência da República
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Presidente da República, Jair Bolsonaro, chega a hotel St. Regis, onde ficará hospedado

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Jair Bolsonaro (PSL) saiu para passear pela cidade de Osaka e tirou fotos

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Presidente Jair Bolsonaro (PSL) está no Japão para participar de cúpula do G20

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Jair Bolsonaro (PSL) tira fotos durante passeio nas ruas de Osaka

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(Osaka - Japão, 27/06/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante passeio pela cidade de Osaka

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A confirmação de que o Brasil permanece no acordo climático talvez tenha ajudado a dar impulso às tratativas do acordo comercial, a julgar pelo que informou o porta-voz Rêgo Barros. Ele afirmou que são “mais de 80%” as chances de que o acordo seja anunciado nesta cúpula do G20. Se firmado, o tratado criará uma área de livre comércio com mais de 770 milhões de consumidores.

Nesse mesmo encontro, Bolsonaro convidou Macron para visitar a Amazônia e “ver o esforço do Brasil em preservar o meio ambiente”. Segundo Rêgo Barros, Macron se mostrou interessado no convite, mas não marcou data. A reunião entre os dois aconteceu na tarde desta sexta-feira (28/06/2019), depois da divulgação de informações truncadas pela assessoria do brasileiro, que alimentou especulações de constrangimento entre os presidentes.

Em um único dia, o governo brasileiro conseguiu divulgar três versões diferentes sobre o encontro entre Bolsonaro e Macron. Primeiro, foi anunciado que haveria uma reunião bilateral, que, inclusive, estava na agenda oficial do mandatário brasileiro. No fim da manhã de sexta-feira (28/06/2019), a assessoria do Itamaraty anunciou que a reunião havia sido cancelada. Por último, no fim do dia, o porta-voz brasileiro relatou o encontro informal, que durou cerca de meia hora.

Rêgo Barros disse que as duas chancelarias fizeram acertos para uma reunião formal, mas que, na véspera, o governo francês propôs mudar para um encontro informal, às 23h dessa quinta-feira (27/06/2019), o que não foi aceito pelo governo brasileiro. Por isso, segundo o porta-voz, o cancelamento foi informado à imprensa. Ao longo do dia, porém, segundo Rêgo Barros, buscou-se a oportunidade de encaixar um encontro informal nas agendas presidenciais, no local de reuniões do G-20, o que acabou acontecendo. Ocorre que a assessoria de Emmanuel Macron em nenhum momento confirmou que haveria a reunião bilateral e disse que desde o início das tratativas, a intenção era promover um encontro informal.

As críticas quanto à política ambiental no Brasil, aliás, têm contrariado Bolsonaro. Antes do início do G20, a chanceler alemã, Angela Merkel, se disse preocupada com o desmatamento brasileiro. O presidente rebateu, pediu respeito e disse que a Alemanha tem muito a aprender com o país.

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