Bolsonaro e Zelensky conversam sobre retomada do comércio de grãos

Presidente brasileiro conversou com o ucraniano nesta segunda-feira (18/7), por telefone. Zelensky defendeu sanções contra a Rússia

atualizado 18/07/2022 14:46

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Volodymyr Olexandrovytch Zelensky, presidente da Ucrânia. Ele usa terno e gravata escuros, camiseta clara e olha seriamente para frente- Metrópoles Pool /Guetty Images

O presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou por telefone, nesta segunda-feira (18/7), com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. É o primeiro contato entre os dois desde o início do conflito. Em mensagem no Twitter, Zelensky afirmou que informou ao brasileiro sobre a situação no front da guerra e disse que os dois líderes discutiram a importância de retomar as exportações de grãos.

“Apelo a todos os parceiros para que se juntem às sanções contra o agressor”, adicionou o ucraniano no tuíte.

Estados Unidos e Europa têm imposto sanções econômicas à Rússia como resposta à invasão do território ucraniano. O combate, que já dura 145 dias, dizimou cerca de 50 mil pessoas.

Na semana passada, Bolsonaro que a solução para o fim da guerra na Ucrânia passa pelo mesmo processo da Argentina na Guerra das Malvinas, em 1982.

“Vou dar minha opinião a ele do que eu acho. Eu sei como seria a solução do caso. Mas não vou adiantar. A solução do caso… Como acabou a guerra da Argentina com o Reino Unido em 1982? É por aí. A gente lamenta. A verdade são coisas que doem, machucam, mas você tem que entender”, disse Bolsonaro em entrevista à CNN, em Imperatriz (MA).

Segundo Bolsonaro, foi Zelensky quem procurou o brasileiro: “Foi ele que buscou conversa conosco. E eu disse, de imediato, que conversaria com ele, sim. Ele tem um país grande para administrar. Tudo que foi acordado com o presidente Putin está sendo cumprido. Da minha parte e da parte dele. Vou conversar bastante com ele. É um liderança e vou dar minha opinião para ele”.

Relação com Zelensky

Alguns dias após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o presidente Bolsonaro começou a ser cobrado para prestar solidariedade ao povo ucraniano e demonstrar apoio a Zelensky, assim como outros líderes mundiais fizeram à época.

Em uma coletiva de imprensa, após ser questionado sobre a aproximação com o líder do país, Bolsonaro retrucou: “O povo [ucraniano] confiou num comediante o destino de uma nação. Ele [Volodymyr Zelensky] tem que ter equilíbrio para tratar dessa situação aí”, disse.

Alguns dias depois, ele voltou a mencionar a pressão que vinha sofrendo para conversar com o presidente da Ucrânia. “Alguns querem que eu converse com Zelensky, o presidente da Ucrânia. Eu, no momento, não tenho o que conversar com ele. Eu lamento, se depender de mim não teremos guerra no mundo”, disse Bolsonaro, em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Bolsonaro viajou a Moscou em fevereiro deste ano, poucos dias antes da invasão da Ucrânia pela Rússia. No Kremlin, ele foi recebido para uma reunião bilateral e um almoço de cerca de duas horas com Vladimir Putin.

Recentemente, no fim de junho, os dois líderes conversaram por telefone e trataram de negócios agrícolas e do fornecimento de fertilizantes.

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