Battisti: ministro italiano liga para Bolsonaro e agradece o empenho

Matteo Salvini, vice-premier da Itália, informou ainda que os dois devem se reunir em breve

atualizado 14/01/2019 15:32

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Divulgação

O ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) pela postura diante do caso de Cesar Battisti. O político telefonou para Bolsonaro na manhã desta segunda-feira (14/1) e reforçou a mensagem em publicação no Twitter. O ministro destacou apoio do seu país ao governo brasileiro, informando ainda que os dois devem se reunir em breve.

“Feliz com o telefonema com o presidente . Reiterei o agradecimento por nos permitir encerrar a questão e estamos empenhados em reunir-nos em breve para fortalecer as ligações entre os nossos povos e os nossos governos, bem como a nossa amizade pessoal”, escreveu o ministro.

 

Mais cedo, por telefone, Salvini afirmou que “sem a intervenção de Bolsonaro a extradição não teria se concretizado”. Segundo nota do Palácio do Planalto, o ministro acrescentou que a colaboração para prisão de Battisti representa uma nova fase para o Brasil. “A conclusão do caso Battisti é um grande sinal que o Brasil dá de que não aceitará mais criminoso travestido de perseguido político, assim como simboliza o fim da a impunidade nacional e internacional”, diz o texto.

Cesare Battisti chegou nesta segunda-feira na Itália. Ele foi preso no sábado (12/1) na Bolívia. Após a prisão, o governo brasileiro deslocou um avião da Polícia Federal à Bolívia para trazer Battisti ao Brasil e, em seguida, extraditá-lo para a Itália, conforme promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro.

O governo italiano, no entanto, já havia decidido levar Battisti diretamente ao país. Em uma nota conjunta divulgada no início da noite de ontem, os ministérios das Relações Exteriores e da Justiça brasileiros afirmaram que o importante era que o italiano respondesse por seus crimes.

Battisti deixou seu país depois de ser condenado por quatro assassinatos cometidos entre 1977 e 1979. Na Itália, foi primeiramente condenado por participação em bando armado e ocultação de armas a 12 anos e 10 meses de prisão em 1981.

Mais de uma década depois, em 1993, teve a prisão perpétua decretada pela Justiça de Milão, em razão de quatro homicídios.

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