Mais de 230 mil canadenses assinaram uma petição solicitando que o primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, revogasse a cidadania canadense e o passaporte do bilionário Elon Musk, sob o argumento de que Musk teria se juntado a um “governo estrangeiro que está tentando apagar a soberania canadense” e se envolvido em “atividades que vão contra o interesse nacional do Canadá”.
O bilionário nasceu na África do Sul e tem cidadania canadense e norte-americana. A cidadania canadense foi concedida por meio de sua mãe, Maye Musk, que é da província de Saskatchewan. Musk viveu no Canadá por três anos a partir de 1989 e estudou na Queen’s University, em Ontário, antes de se transferir para a University of Pennsylvania.
Elon Musk desempenha um papel de destaque no segundo mandato de Donald Trump, ao supervisionar o Departamento de Eficiência Governamental.
A problemática com os canadenses se dá diante do contínuo apoio dado por Musk a Trump, enquanto ele pede que o Canadá se torne o 51º estado e pressiona por altas tarifas sobre o país.
Como resposta a petição, o bilionário afirmou que “o Canadá não é um país real”.
A petição foi iniciada por Charlie Angus, membro do Parlamento e crítico de Musk, que acusou o bilionário de usar sua “riqueza e poder para influenciar nossas eleições” e diz que as tentativas de Musk de “atacar a soberania canadense devem ser abordadas”.
Para ter a certificação para apresentação na Câmara dos Comuns, a câmara baixa do Parlamento, a petição precisa ter no mínimo 500 assinaturas.
