Otan: Rússia e Irã são “cúmplices” dos crimes de Assad na Síria

Secretário-geral da aliança militar diz que Moscou e Teerã abandonaram ditador sírio quando ele deixou de ser útil a seus interesses

atualizado 10/12/2024 8:11

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Sírios que vivem no Líbano se comemoram na rua enquanto se dirigem para a passagem de fronteira de Al-Masnaa entre o Líbano e a Síria, após o colapso de 61 anos de governo do Partido Baath na Síria Murat Sengul/Anadolu via Getty Images

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, afirmou nessa segunda-feira (9/12) que a Rússia e o Irã foram cúmplices dos crimes cometidos pelo presidente deposto da Síria Bashar al-Assad e criticou a confiabilidade dos dois países como parceiros estratégicos.

“Rússia e Irã foram os principais apoiadores do regime de Assad, e compartilham a responsabilidade pelos crimes cometidos contra o povo sírio”, disse Rutte. “Eles também provaram ser parceiros não confiáveis, abandonando Assad quando ele deixou de ser útil para eles.”

O chefe da aliança militar ocidental disse que o fim do governo de Assad “é um momento de alegria, mas também de incertezas para o povo da Síria e da região.”

“Esperamos uma transição pacífica de poder e um processo político inclusivo liderado pela Síria”, afirmou o secretário-geral.

“Estaremos observando de perto para ver como os líderes rebeldes se comportam durante essa transição. Eles devem defender o Estado de direito, proteger civis e respeitar minorias religiosas.”

O foco de atuação da Otan está na Europa e na América do Norte, em um momento em que a aliança se contrapõe à Rússia e ao Irã nas questões em torno da guerra na Ucrânia. A organização tem papel muito limitado no Oriente Médio.

Putin concede asilo a Assad

O fim do governo de Assad veio após uma guerra civil de 13 anos desencadeada por uma repressão brutal aos protestos pró-democracia no país. O conflito matou mais de 500 mil pessoas e forçou metade da população a fugir de suas casas. Milhões rumaram para o exterior.

O Kremlin informou que a Rússia concedeu asilo político a Assad por decisão do próprio presidente, Vladimir Putin. O porta-voz do governo, Dmitry Peskov, se recusou a comentar sobre o possível paradeiro do ditador deposto e não confirmou se Putin planeja se reunir com ele.

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