Otan diz estar “pronta para se defender” de ameaças do Grupo Wagner

Tropas transferidas para Belarus deixaram aliança militar internacional em alerta. Membros da Otan veem agravamento da instabilidade

atualizado 28/06/2023 9:14

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Secretário do OTAN, General Jans Stoltenberg dá entrevista em coletiva de imprensa. Ele usa terno e óculos, fala diante de um pulpito e fundo azul - Metrópoles Halil Sagirkaya/Anadolu Agency via Getty Images

A transferência das tropas mercenárias russas do Grupo Wagner para a Belarus deixaram países integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em alerta. Em coletiva de imprensa após reunião na Holanda, nessa terça-feira (27/6), representantes da entidade internacional demonstraram preocupação com o agravamento da situação de “instabilidade regional” em função da presença dos mercenários.

Além de fazer fronteira com a Ucrânia, Belarus tem como vizinhos três membros da aliança militar: Polônia, Letônia e Lituânia. No entanto, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, garantiu que está pronto para se defender de qualquer ameaça.

“Enviamos uma mensagem clara a Moscou e Minsk [capital de Belarus] que a Otan está lá para proteger cada aliado, cada centímetro do território da Otan. Fazemos isso por meio de comunicação e também a partir de ações”, declarou Stoltenberg.

Otan e países europeus “vigiam” tensão na Rússia

Segundo o secretário-geral, “ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre as consequências a longo prazo, incluindo para a Otan”. No entanto, a organização “está monitorando de perto a situação, e já aumentou a preparação e presença militar na parte oriental da aliança”.

Stoltenberg frisou ainda que “não há espaços para mal-entendidos em Moscou ou Misk” sobre a habilidade da Otan de defender seus aliados contra “qualquer ameaça em potencial, independentemente de quais sejam as consequências finais da movimentação das forças do Grupo Wagner”.

Instabilidade na Rússia

O Grupo Wagner rebelou-se contra o governo de Vladmir Putin no último fim de semana. A situação foi controlada após mediação do governo da Belarus e, na segunda-feira (26), lideranças da milícia deixaram a Rússia.

Fundado em 2014, o Ggrupo Wagner é um conjunto de paramilitares que atua em guerras ao redor do mundo. Ele está presente na península ucraniana da Crimeia e chegou a ajudar forças separatistas apoiadas pela Rússia a tomar a região.

Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 2022, o governo russo contou com a ajuda do grupo de mercenários para avançar nas batalhas contra o exército do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como nos embates das cidades de Bakhmut e Soledar.

Acredita-se que o grupo paramilitar seja composto, principalmente, por ex-soldados de elite do exército russo, além de prisioneiros e civis do país de Putin. Estima-se que o grupo tenha cerca de 25 mil soldados lutando na Ucrânia.

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