A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução, nesta quarta-feira (18/9), exigindo que Israel ponha um fim na presença ilegal em territórios ocupados na Palestina, como a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Ao todo, a proposta recebeu 124 votos favoráveis, 43 abstenções e 14 posicionamentos contrários. Argentina, República Tcheca, Fiji, Hungria, Israel, Malawi, Micronesia, Palau, Papua-Nova Guiné, Paraguai, Tonga, Tuvalu, Israel e Estados Unidos votaram contra o texto.
Com a medida, Israel seria obrigado a retirar tropas de Gaza e da Cisjordânia ocupada em até doze meses. No entanto, a Assembleia Geral da ONU não tem como garantir que a determinação seja cumprida, pois a resolução aprovada no órgão é não vinculativa.
Em outras ocasiões, o governo de Benjamin Netanyahu já descumpriu outras resoluções semelhantes aprovadas nas Nações Unidas. Em 2016, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma medida que pediu o fim de assentamentos ilegais de Israel em territórios palestinos, por violação contra a lei internacional.
Apesar da pressão internacional, uma das primeiras medidas anunciadas por Netanyahu após ser nomeado premiê de Israel nas eleições de 2022 foi a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia.
