Nos EUA, milhares protestam contra política migratória de Trump

Manifestantes pediram a reunificação das mais de 2.300 crianças que foram separadas de seus familiares após entrarem no país

atualizado 30/06/2018 18:10

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Kris Connor/Getty Images

Milhares de pessoas participaram neste sábado (30/06), nos Estados Unidos, de protestos contra a polêmica política migratória de “tolerância zero” do presidente Donald Trump, realizados em centenas de cidades.

Sob o lema #familiesbelongtogether (“Famílias devem estar unidas”, em tradução livre), os manifestantes pediram a reunificação das mais de 2.300 crianças que foram separadas de seus familiares depois que estes foram presos ao tentar ingressar ilegalmente nos Estados Unidos pela fronteira com o México, desde 19 de abril.

Os manifestantes também exigiram o fim da política de “tolerância zero”, que criminaliza os imigrantes ilegais, e dos “campos de detenção” de imigrantes, onde Trump quer manter reclusos durante longos períodos de tempo os imigrantes ilegais e suas famílias.

Trump, que passou o dia jogando golfe em Nova Jersey, atacou a “esquerda radical” do Partido Democrata, que, segundo ele, quer o fim da agência ICE, responsável pela execução da sua política migratória.

Em Washington, milhares de manifestantes se concentraram diante da Casa Branca para exigir do governo dos Estados Unidos que reunifique as famílias de imigrantes ilegais separadas e que acabe com a política de “tolerância zero”.

A cantora Alicia Keys, a atriz America Ferrera e o dramaturgo de origem porto-riquenha Lin-Manuel Miranda participaram de uma manifestação que, segundo os organizadores, reuniu mais de 30 mil pessoas no centro de Washington, enquanto outras 700 cidades em todo território americano organizavam manifestações similares.

“Nossa democracia está em jogo. Nosso valores humanitários estão em jogo. Estamos aqui para salvar a alma de nossa nação”, disse Alicia Keys. Ela e Ferrera, que é descendente de imigrantes hondurenhos, leram as histórias reais de uma mãe que foi separada de seu filho e de um avô que teve o pedido de acolher e cuidar da própria neta rejeitado pelas autoridades americanas.

“Eu vivo ao lado de um centro onde estão detendo acho que entre dez e 15 crianças”, disse à agência de notícias Efe a jovem Alexandra Cornejo, de 22 anos.

Na semana passada, Trump assinou um decreto para acabar com a separação de famílias de imigrantes, depois de intensos protestos motivados pelas imagens de crianças detidas em locais que lembram jaulas. Não está claro, porém, o que acontecerá com as cerca de 2.300 crianças que já foram separadas de seus familiares e continuam detidas.

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