Meta diz que iranianos tentaram hackear contas de WhatsApp dos EUA

Segundo a empresa de tecnologia, o WhatsApp de funcionários dos governos Biden e Trump foram vítimas de uma tentativa de invasão hacker

atualizado 26/08/2024 12:05

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Imagem colorida de aplicativos da Meta - Metrópoles akub Porzycki / Getty Images

A empresa de tecnologia Meta informou, nessa sexta-feira (23/8), que o mesmo grupo de hacker iranianos, supostamente responsáveis por atacar as campanhas presidenciais Democrata e Republicana, tentou hackear contas do WhatsApp de funcionários dos governos do presidente Joe Biden e do ex-presidente Donald Trump.

Segundo o relatório da empresa, uma rede de hackers estava se passando por agentes de suporte técnico de empresas como AOL, Microsoft, Yahoo e Google. Os investigadores da Meta ficaram sabendo das tentativa de invasão, pois os usuários denunciaram as mensagens e as vincularam à atividade da mesma rede culpada pelo incidente de hacking relatado pela campanha de Trump.

A gigante da tecnologia, responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, disse que os hackers também tentaram atingir as contas do aplicativo de mensagem de indivíduos no Oriente Médio, Estados Unidos e Reino Unido, assim como de autoridades políticas e diplomáticas das administrações Trump e Biden.

A Meta afirmou que “um pequeno grupo de contas foi bloqueado pela Meta, disse a empresa. Não vimos evidências de que as contas do WhatsApp visadas tenham sido comprometidas, mas, por precaução, estamos compartilhando nossas descobertas publicamente, além de compartilhar informações com as autoridades policiais e nossos colegas do setor”.

No início de agosto, o Threat Analysis Group da Google (Grupo de análise de ameaças) apresentou um relatório no qual indicava que um grupo iraniano ligado à Guarda Revolucionária do país estaria tentando hackear contas de e-mail de pessoas ligadas a Joe Biden, Donald Trump e Kamala Harris desde maio.

A Microsoft também já havia reportado que o Irã estaria acelerando as atividades on-line com a intenção de influenciar as eleições nos Estados Unidos.

Autoridades de inteligência dos EUA dizem que o uso cada vez mais agressivo de ataques cibernéticos e desinformação pelo Irã tem vários motivos como confundir e polarizar os eleitores em um esforço para minar a confiança na democracia dos EUA, minar o apoio a Israel e se opor a candidatos que acreditam que aumentarão a tensão entre Washington e o Irã.

O Departamento Federal de Investigação (FBI, sigla em inglês) e outras agências federais dos Estados Unidos já acusaram formalmente o Irã de estar por trás de um ataque cibernético que atingiu a campanha presidencial de Donald Trump.

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