O Kremlin informou, nesta quinta-feira (23/1), que está pronto para o diálogo com o recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar das ameaças de sanções ao país, o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, informou que não há “nada de particularmente novo” nas declarações de Trump.
“Continuamos prontos para o diálogo, diálogo em pé de igualdade e respeito mútuo”, disse Peskov à imprensa. Na quarta-feira (22/1), Trump fez declarações sobre o conflito na Ucrânia e ameaçou a Rússia caso não haja um acordo rápido em relação à guerra.
- Kremlin se disse aberto ao diálogo mutuamente respeitoso com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump;
- Porta-voz do governo russo aponta que as declarações de Trump são acompanhadas “de perto”;
- Segundo a Rússia, as declarações e ameaças do presidente dos EUA não são novas.
De acordo com o porta-voz, ficou claro, desde o primeiro mandato de Trump (2017-2021), que o republicano “gostava” de sanções. Segundo Peskov, o Kremlin acompanha “de perto” as declarações do presidente dos EUA.
Em mensagem na Truth Social, Trump se dirigiu ao presidente russo, Vladimir Putin, para chegar a um acordo o mais rápido possível com a Ucrânia.
“Se não fizermos um acordo, e logo, não tenho escolha a não ser colocar altos níveis de impostos, tarifas e sanções sobre qualquer mercadoria vendida pela Rússia aos Estados Unidos” e a outros países, advertiu.
Antes da posse na segunda-feira (20/1), Trump havia prometido acabar com a guerra na Ucrânia antes mesmo de assumir o cargo, aumentando a perspectiva de que poderia forçar Kiev a fazer concessões a Moscou.
