Joe Biden impõe sanções a israelenses por violência na Cisjordânia

A Casa Branca tomou uma medida inédita contra ataques a palestinos. Israel responde e tensões aumentam na região da Cisjordânia

atualizado 01/02/2024 16:47

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Imagem colorida de Joe Biden em evento na manhã desta quinta-feira - Metrópoles Anna Moneymaker/Getty Images)

O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma ordem executiva, na manhã desta quinta-feira (1°/2), impondo sanções a indivíduos ligados a ataques de colonos israelenses contra palestinos na Cisjordânia. Na primeira leva de sanções, quatro pessoas são citadas, sendo elas: David Chai Chasdai, Einan Tanjil, Shalom Zicherman e Yinon Levi. Todos enfrentarão bloqueio de bens nos EUA e a proibição de entrada no país.

Essa ação surge após quase 500 incidentes desde os ataques do grupo terrorista Hamas, em outubro do ano passado, que resultaram na morte de oito palestinos, contribuindo para a escalada das tensões na região.

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que a ordem busca promover a paz e segurança para israelenses e palestinos, visando punir aqueles envolvidos em atos ou ameaças de violência na Cisjordânia.

“Esta ordem executiva permitirá aos EUA emitir sanções financeiras contra aqueles ordenando ou participando de determinadas ações, incluindo atos ou ameaças de violência contra civis, de intimidação contra civis para forçá-los a sair de casa, destruir ou roubar propriedade privada ou participar de atividades terroristas na Cisjordânia”, declarou, em comunicado, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA.

“As ações de hoje [quinta-feira] buscam a promoção de paz e segurança para israelenses e palestinos”, concluiu Sullivan.

Netanyahu critica as medidas 

Em resposta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu declarou que seu governo já age contra violações da lei e criticou medidas excepcionais.

“A maioria absoluta dos colonos na Judeia e Samaria [como os israelenses se referem à Cisjordânia] é de cidadãos que cumprem a lei, e muitos dos quais estão hoje lutando nas forças do Exército pela defesa de Israel”, diz o comunicado.

As sanções são as mais duras dos EUA contra israelenses desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro do ano passado, podendo ser seguidas por ações adicionais para conter a tensão na Cisjordânia.

A Organização das Nações Unidas (ONU) contabiliza 494 ataques por colonos israelenses na Cisjordânia, desde outubro, que resultaram na morte de oito palestinos. Entre os israelenses, foram seis mortos, incluindo quatro militares.

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