Islândia evacua cidade que sofreu 1,4 mil terremotos nos últimos dias

Cerca de 4 mil moradores da cidade de Grindavik, na Islândia, tiveram três horas para deixar suas casas na madrugada deste sábado (11/11)

atualizado 11/11/2023 15:24

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Foto colorida de larvas de vulcão na Islândia Getty Images

Autoridades da Islândia determinaram que os aproximadamente 4 mil moradores da cidade de Grindavik, no sudoeste da Islândia, deixassem suas casas na madrugada deste sábado (11/11) devido a um elevado risco de erupção vulcânica. O país registrou cerca de 1,4 mil terremotos ao longo da semana, quando foram encontradas evidências de magma se espalhando no subsolo.

“A probabilidade de uma erupção vulcânica ocorrer em um futuro próximo é julgada considerável”, afirmam as autoridades do Gabinete Meteorológico da Islândia em comunicado.

Os residentes da cidade foram instruídos a deixar suas casas em até três horas após o anúncio do diretor da Proteção Civil, Víðir Reynisson, feito às 23h20 de sexta-feira (10/11). Eles deveriam cortar a energia das casas, fechar as janelas e afixar um bilhete em uma porta ou janela voltada para a rua indicando que a casa estava desocupada.

Cerca de 800 terremotos foram detectados apenas no intervalo entre a meia-noite e o meio-dia desde sábado (11/11) na região onde ocorre a intrusão subterrânea de magma.

A maioria dos terremotos recentes ocorreu perto de Grindavík, segundo informa o Gabinete Meteorológico da Islândia. “Os dados indicam que a intrusão de magma se estende de Stóra-Skógsfell, no norte, até Grindavík, no sul, onde se estende abaixo do mar”, afirma.

De acordo com a instituição, a taxa de deformação do solo na Península de Reykjanes – próxima à capital Reiquiavique – é “muito maior” do que a medida anteriormente. As autoridades acreditam que, caso aconteça uma erupção, ela deve começar

“A interpretação conjunta das medições terrestres e de satélite indica que o tamanho da intrusão de magma e a velocidade com que se move são várias vezes maiores do que os medidos anteriormente na Península de Reykjanes. A nossa avaliação é que uma erupção, se ocorrer, terá origem no lado norte da intrusão de magma. Isto significa que há uma maior probabilidade de uma erupção começar perto de Sundhnjúkagígur”, informa.

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