Irã diz que reduz enriquecimento de urânio se sanções forem aliviadas

Vice-presidente do Irã afirmou que o país pode reduzir o enriquecimento de urânio e retomar acordo nuclear, caso sanções sejam aliviadas

atualizado 26/07/2023 18:38

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Imagem colorida de um cidadão do Irã carregando uma bandeira do país de frente a uma pintura do aiatolá Ali Khamenei - Metrópoles NurPhoto/Getty Images

O Irã pode reduzir o enriquecimento de urânio e retomar o acordo nuclear internacional caso sanções impostas contra o país forem aliviadas, segundo anunciou o vice-presidente iraniano Mohammad Eslami, nessa terça-feira (25/7).

“Se os EUA e outros signatários cumprirem seus compromissos, Teerã reduzirá a pureza do enriquecimento nuclear”, declarou Eslami em entrevista ao jornal japonês Kyodo News.

Os compromissos citados pelo vice-presidente do Irã são a respeito de um acordo internacional firmado em 2015, com EUA, Reino Unido, China, França, Alemanha e Rússia. No pacto, o país persa concordou em limitar o enriquecimento de urânio em troca do encerramento de sanções impostas por conta de seu programa nuclear.

Contudo, uma série de incidentes diplomáticos fez com que o país decidisse deixar o pacto em 2020. Além da retirada dos EUA, em 2018, o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani foi determinante para o desmantelamento do acordo. Desde então, a atividade nuclear no país tem sido alvo de atenção da comunidade internacional.

Em 2022, o Irã anunciou o aumento do enriquecimento de urânio para 60% em duas de suas usinas, descumprindo o pacto firmado em 2015, onde foi estabelecido o limite de 3,67%. A ação foi uma resposta à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que aprovou uma resolução de censura contra o país, alegando falta de cooperação.

Já no início deste ano, a agência nuclear da ONU encontrou urânio enriquecido a 83,7% no país, um nível pouco abaixo dos 90% que é necessário para a construção de uma bomba atômica. A descoberta fez os EUA afirmarem que o Irã poderia se tornar uma potência nuclear dentro de meses.

Em meio à tensão e após a descoberta, Teerã aceitou cooperar com a AIEA depois de uma reunião entre o diretor-geral da agência internacional e Mohammad Eslami, que também ocupa o cargo de chefe da Organização de Energia Atômica do Irã.

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