O primeiro-ministro tailandês, Srettha Thavisin, afirma que 12 reféns daquele país foram libertados pelo grupo extremista Hamas. Eles foram sequestrados no dia 7 de outubro, quando o grupo invadiu Israel e matou cerca de 1.200 pessoas, entre civis e militares.
“Foi confirmado pelo Departamento de Segurança e pelo Ministério das Relações Exteriores que já existem 12 reféns tailandeses libertados. Os funcionários da embaixada virão buscá-los dentro de uma hora. Eles devem saber seus nomes e detalhes”, escreveu Thavisin em uma rede social. Além deles, um filipino também teve a saída do cativeiro confirmada.
Além dos 13 reféns israelenses, cuja libertação está prevista para os próximos momentos, o gabinete de comunicação social do governo do Egito anunciou ter conseguido negociar a liberação dos tailandeses.
Bangkok afirma que 26 tailandeses caíram nas mãos do Hamas.
Rota de libertação dos reféns
A saída dos reféns provavelmente deve ocorrer pelo Egito, único país, além de Israel, que divide fronteira com Gaza. Do país árabe, o grupo será levado de volta a Israel. No momento, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha trabalha em Gaza para facilitar a libertação dos reféns.
Trégua entre Israel e Hamas
A troca de reféns é resultado de um acordo de cessar-fogo entre o governo israelense e o grupo extremista Hamas. Essa trégua vai durar quatro dias para saída das pessoas presas por ambos grupos, além da entrada de ajuda humanitária e combustível na Faixa de Gaza.
Segundo o braço armado do Hamas, Al-Qasam, 200 caminhões de ajuda humanitária e quatro carregados com combustível devem entrar diariamente em Gaza durante o cessar-fogo.
Está previsto que 39 crianças e mulheres palestinas mantidas em prisões israelenses serão libertas nesta sexta, enquanto o grupo extremista libertará 13 reféns israelenses, de acordo com informações da emissora estatal egípcia Al Qahera News.
Os números da guerra
O confronto entre Israel e Hamas dura seis semanas.
De acordo com as autoridades de Gaza, 15.083 palestinos morreram. Pelo lado de Israel, foram mais de 1.200 pessoas, a maior parte durante os ataques do Hamas em 7 de outubro.
