Governo brasileiro critica suspensão de ajuda humanitária em Gaza

O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, cobrou a reversão da medida anunciada por Israel nesse domingo (2/3)

atualizado 04/03/2025 16:46

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Dezenas de milhares de palestinos, deslocados pelas forças israelenses, retornam para suas casas pela rua Al-Rashid, na faixa costeira, após o acordo de cessar-fogo na cidade de Gaza - Metrópoles Stringer/Anadolu via Getty Images

O governo brasileiro criticou a decisão de Israel de suspender a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, em meio a um impasse sobre o acordo de cessar-fogo, firmado com o grupo extremista Hamas. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) afirma que a medida intensifica a situação precária na região e “fragiliza” o acordo de trégua.


O que aconteceu

  • Israel anunciou, no último domingo (2/3), a suspensão da entrada de bens e suprimentos para auxílio à população que vive na Faixa de Gaza.
  • A medida foi tomada diante do desacordo do sobre os termos do cessar-fogo. Israel quer prorrogar a primeira fase do acordo, que terminou no sábado (1º/3), mas o Hamas resiste à ideia.
  • Em meio ao impasse, o governo de Benjamin Netanyahu decidiu bloquear a ajuda humanitária.
  • O Hamas chamou a decisão de “chantagem barata” e acusou Israel de cometer crimes de guerra.

Na nota, o Itamaraty afirma que a determinação de Israel constitui “grave violação do direito internacional humanitário”, e pede a reversão da medida.

“Ao exortar à imediata reversão da medida, o Brasil recorda que Israel tem obrigação – conforme reconhecido pela Corte Internacional de Justiça em suas medidas provisórias de 2024 – de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e assistência humanitária à população de Gaza, sem impedimentos. A obstrução deliberada e o uso político da ajuda humanitária constituem grave violação do direito internacional humanitário”, ressalta o governo brasileiro.

“O Brasil insta as partes ao estrito cumprimento dos termos do acordo de cessar-fogo e ao engajamento nas negociações a fim de garantir cessação permanente das hostilidades, retirada das forças israelenses de Gaza, libertação de todos os reféns e estabelecimento de mecanismos robustos para ingresso de assistência humanitária desimpedida, previsível e na necessária escala”, finaliza.

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