O Google, da Alphabet, concordou em pagar US$ 391,5 milhões a 40 estados norte-americanos para resolver uma investigação em que a empresa é acusada de rastrear de forma ilegal a localização dos usuários. A informação foi confirmada pelo gabinete do procurador-geral de Michigan nesta segunda-feira (14/11).
As apurações feitas pelos estados descobriram que os aplicativos ligados ao Google continuavam a rastrear informações sobre os usuários, mesmo após a desativação das funcionalidades.
Com a liderança das autoridades dos estados de Oregon e Nebraska, o Google também deverá se responsabilizar por uma política mais transparente em relação aos seus consumidores sobre o rastreamento de informações, como consumo e localização. Além disso, a gigante da tecnologia deverá fornecer informações detalhadas sobre geolocalização em uma página especial na internet.
“Quando os consumidores tomam a decisão de não compartilhar dados de localização em seus dispositivos, eles devem poder confiar que uma empresa não rastreará mais todos os seus movimentos”, declarou o procurador-geral de Iowa, Tom Miller
“Este acordo deixa claro que as empresas devem ser transparentes na forma como rastreiam os clientes e cumprem as leis de privacidade estaduais e federais”, acrescentou Miller.
