O exército sírio informou que rebeldes entraram na cidade de Hama, na Síria, após diversas ofensivas, mas decidiram se retirar e redistribuir as forças “para preservar vidas civis e evitar combates urbanos”. A declaração foi feita nesta quinta-feira (5/12).
Os rebeldes sírios tomaram a principal cidade do norte de Aleppo na semana passada e, desde então, avançaram para o sul, e depois para o leste e oeste da cidade.
Hama esteve sob controle do governo durante a guerra civil que eclodiu em 2011. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou na quarta-feira que os combatentes da oposição “cercaram a cidade de Hama por três lados”, segundo o Al Jazeera.
O comandante rebelde Hassan Abdul Ghany disse ter libertado hamas do controle do presidente sírio Bashar al-Assad.
“A cidade de Hama foi libertada do controle do regime de Assad, após desenvolvimentos semelhantes em Aleppo e na província de Idlib. Essa mudança ressalta a necessidade urgente de a Rússia, o Irã e certos estados árabes reconsiderarem seu apoio a Bashar al-Assad. Engajar-se construtivamente com a oposição síria pode marcar um passo fundamental para promover uma solução política sustentável e inclusiva para o conflito em andamento na Síria”, divulgou Ghany na rede X.
A cidade de Hama faz fronteira com a região costeira de Latakia, que é uma das principais bases de apoio popular ao presidente sírio Bashar al-Assad.
Aleppo
O líder do Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), grupo islâmico rebelde que ameaça o regime de Bashar al-Assad na Síria, desfilou pelas ruas de Aleppo após a cidade ser tomada por seus insurgentes. Os registros foram divulgados pela mídia oficial da organização nessa terça-feira (4/12).
A nova ofensiva contra o regime de Assad na Síria teve início em 27 de novembro.
