EUA e Rússia buscam parceria política e negociação de paz com Ucrânia

Representantes da Rússia e dos EUA se reuniram para discutir rumos da guerra na Ucrânia. Países querem reaproximação geopolítica "histórica"

atualizado 18/02/2025 11:17

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Imagem colorida mostra Vladimir Putin e Donald Trump - Metrópoles Kremlin Press Office / Handout/Anadolu Agency/Getty Images

As delegações dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram na Arábia Saudita, nesta terça-feira (18/2), para discutir os rumos da guerra na Ucrânia e uma possível solução para o conflito. Ambas as comissões concordaram em abordar os problemas do relacionamento bilateral entre Rússia e EUA, num movimento de reaproximação geopolítica.

Os dois lados ainda concordaram em nomear equipes para as negociações na Ucrânia “o mais rápido possível”, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. De acordo com ele, assim que os EUA nomearem a equipe, os debates para um acordo serão iniciados.


O que se sabe sobre a reunião?

  • De acordo com o principal conselheiro de política externa da Rússia, Yuri Ushakov, a reunião na Arábia Saudita “ocorreu bem” e teve discussões iniciais sobre a Ucrânia e condições para a cúpula Trump-Putin.
  • Segundo a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, os países também querem analisar uma cooperação futura em questões de interesse geopolítico mútuo e oportunidades históricas econômicas “que surgirão de um fim bem-sucedido ao conflito na Ucrânia”.
  • As negociações na Ucrânia devem incluir discussões sobre território e garantias de segurança, afirma o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA , Michael Waltz.
  • Até o momento não há data para reunião entre Trump e Putin, mas líderes esperam se encontrar.

Ucrânia ficou de fora

Apesar de o assunto envolver diretamente o destino da Ucrânia, nenhum representante ou autoridade ucraniana esteve presente na reunião entre as delegações estadunidense e russa.

O afastamento dos ucranianos das discussões tem sido alvo de críticas do presidente Volodymyr Zelensky e de autoridades da Europa, que também reivindicam o direito de participar das negociações envolvendo a guerra na Ucrânia.

Sobre isso, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Waltz, afirmou que tanto a Ucrânia quanto outros países europeus são consultados quase diariamente sobre as negociações. Em fala à imprensa, Waltz disse que os EUA rejeitam a noção de que seus alidados não são consultados.

“Nós continuaremos a lembrar a todos: literalmente, minutos depois que o presidente Trump desligou com o presidente Putin, ele ligou [e] falou com o presidente Zelensky”, destacou.

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