Durante encontro com Joe Biden na Casa Branca, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou o presidente dos Estados Unidos de “sionista irlandês-americano” e agradeceu os serviços prestados pelo democrata durante sua carreira política.
“Senhor presidente, nós nos conhecemos há 40 anos, e o senhor conhece todos os primeiros-ministros há 50 anos, desde Golda Meir”, disse Netanyahu durante a reunião. “Então, de um orgulhoso sionista judeu a um orgulhoso sionista irlandês-americano, agradeço por 50 anos de serviço público e 50 anos de apoio ao Estado de Israel”.
O premiê israelense fez uma referência a uma declaração de Biden, que no fim de 2023 se classificou como “sionista”, que defende a existência do estado de Israel.
Tanto Washington quanto Tel Aviv não divulgaram o teor da conversa entre os dois líderes. Contudo, Netanyahu expressou ansiedade para trabalhar em parceria com os EUA “nos próximos meses sobre as grandes questões” que ambos os lados têm pela frente.
Na reunião, Netanyahu e Biden ainda se encontraram com familiares de norte-americanos feitos de reféns pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.
Netanyahu nos EUA
Em meio à guerra na Faixa de Gaza, Benjamin Netanyahu iniciou uma visita aos EUA e discursou no Congresso nessa quarta-feira (24/7).
O conflito contra o Hamas foi um dos principais pontos da fala do premiê israelense aos legisladores norte-americanos. Além disso, Netanyahu dedicou parte do tempo para acusar o Irã de estar por trás de grupos radicais no Oriente Médio.
Além do discurso no Congresso e do encontro com Joe Biden, o primeiro-ministro de Israel ainda deve se reunir com Donald Trump nesta sexta-feira (26/7), no resort de luxo Mar-a-Lago, localizado em Palm Beach, na Flórida.
