Com alta de 7,4% em julho, inflação da Argentina supera a da Venezuela

Economistas argentinos estimam que o país pode fechar o ano com uma inflação próxima dos três dígitos

atualizado 11/08/2022 17:57

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ilustração de um peso argentino e uma moeda de bitcoin Reprodução/ Cointimes

O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) da Argentina, responsável por medir a inflação oficial, foi de 7,4% no mês de julho.

No acumulado deste ano, a inflação cresceu 46,2%. O setor com maior aumento é o de recreação e cultura, com 13,2%. O Índice Nacional de Estatísticas e Censo da Argentina (INDEC) aponta que esse índice foi puxado pelo recesso de inverno.

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Em junho, segundo o INDEC, os alimentos mais impactados pelo aumento da inflação na Argentina foram as frutas e os derivados do leite.

Nos últimos 12 meses, a alta de preços no país governado por Alberto Fernández chegou a 71%, contra 62% registrados na Venezuela.

Economistas estimam que a inflação anual argentina pode fechar o ano acima dos 80% ou até mesmo atingir os 100%.

Troca de ministros

Com a escalada da inflação, Alberto Fernández articula a criação de um superministério liderado pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados do país Sergio Massa, após a saída abrupta de Silvina Batakis do governo.

A pasta ficará responsável pelos ministérios da Economia, Desenvolvimento e Agricultura, Pecuária e Pesca. O advogado também definirá como será a gestão do Banco de la Nación, maior instituição financeira do país.

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