Daniel Alves é absolvido da acusação de estupro na Espanha

Justiça anulou todas as provas contra o ex-lateral da Seleção. O jogador, que cumpria medidas cautelares, não responde mais ao crime

atualizado 28/03/2025 9:20

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Daniel Alves posa de óculos escuros e chapéu para as redes sociais - Metrópoles Instagram/Reprodução

Daniel Alves está livre de sua condenação por estupro. A Justiça espanhola anulou as sentenças contra o ex-jogador do Barcelona sob a alegação de que as provas não eram suficientes para sustentar a culpa do ex-lateral da Seleção Brasileira no caso da suposta agressão sexual a uma jovem em uma boate, na noite de 31 de dezembro de 2022.

A decisão foi proferida pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. De forma unânime, os magistrados discordaram da condenação em primeira instância, argumentando que a sentença original apresentava “lacunas, imprecisões, inconsistências e contradições sobre os fatos, a avaliação jurídica e suas consequências”.

Com isso, todas as medidas cautelares contra Daniel Alves foram revogadas. A decisão foi assinada pelas magistradas María Àngels Vivas (relatora), Roser Bach e María Jesús Manzano, além do magistrado Manuel Álvarez.

O Ministério Público da Espanha pedia pena de 9 anos para o atleta, mas ele havia sido condenado a 4 anos e 6 meses. Daniel Alves respondia em liberdade desde que pagou fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões na cotação da época).

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Daniel Alves enfrenta acusação de estupro
Primeiro dia do julgamento do ex-jogador Daniel Alves
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24 de fevereiro – Jogador Daniel Alves é condenado na Espanha a 4 anos e meio de prisão por agressão sexual

EUROPA PRESS/D.Zorrakino. POOL via Getty Images
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Daniel Alves enfrenta acusação de estupro

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Primeiro dia do julgamento do ex-jogador Daniel Alves

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Falta de provas

Os magistrados consideraram que a decisão de primeira instância já apontava “falta de confiabilidade” no testemunho da vítima, indicando que o relato dela “não correspondia à realidade”. Além disso, a jovem negou ter praticado ato sexual, que, segundo provas de DNA, foi confirmado como “altíssima probabilidade”.

A Turma destacou que a condenação inicial tomou como verdadeiro o relato da denunciante sobre a penetração vaginal não consentida no banheiro da boate, sem confrontá-lo com outras provas, como a análise pericial de impressões digitais e exames biológicos de DNA.

Os juízes também criticaram o “salto argumentativo” da decisão de primeira instância, uma vez que a denunciante já havia demonstrado inconsistências em outros aspectos de seu relato às autoridades. A Seção de Apelações ressaltou que a presunção de inocência exige um “padrão reforçado de fundamentação” para condenações criminais, conforme a Diretiva (UE) 2016/343 do Parlamento Europeu e do Conselho da Europa, além da jurisprudência do Tribunal Constitucional.

O Metrópoles tenta contato com a defesa do ex-lateral da Seleção Brasileira.

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