Coreia do Sul suspende execução de prisão de presidente Yoon Suk Yeol

Investigadores cancelaram operação para deter Yoon Suk Yeol devido à resistência da segurança presidencial

atualizado 03/01/2025 9:25

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Imagem de manifestantes segurando cartazes contra o ex-presidente da coreia do sul Yoon Suk Yeol Chung Sung-Jun/Getty Images

As autoridades cancelaram nesta sexta-feira (3/1) uma operação para prender o presidente deposto sul-coreano, Yoon Suk Yeol, depois de terem tido o acesso à residência dele bloqueado pela segurança presidencial.

Destituído do cargo após tentativa fracassada de impor a Lei Marcial, ele deveria ser detido para ser interrogado.

Um porta-voz do Escritório de Investigação de Corrupção (COI), responsável por executar a prisão, disse à mídia que a operação foi cancelada por volta das 13h30 (horário local), depois que 30 funcionários do COI e 50 policiais se envolveram em um impasse de três a quatro horas com o serviço de segurança presidencial, que se recusou a fornecer acesso ao interior da casa.

“Obstrução” à execução do mandado

“Determinamos ser praticamente impossível executar o mandado de prisão devido ao confronto contínuo e suspendemos a execução devido à preocupação com a segurança das pessoas no local causada pela resistência”, disse o porta-voz citado pela agência de notícias Yonhap.

Uma centena de apoiadores do presidente deposto se reuniam ao redor da residência na tentativa de bloquear a ação dos agentes. Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, os investigadores que foram cumprir o mandado conseguiram atravessar a barreira formada pelos apoiadores em frente à casa, entrando no complexo residencial do presidente afastado, mas foram bloqueados por uma unidade militar.

Acusação de insurreição

Na terça-feira, um tribunal de Seul emitiu um mandado de prisão para Yoon após ele não comparecer por três vezes para ser interrogado e tentar buscas em seus escritórios na capital sul-coreana.

O ex-presidente enfrenta acusações criminais de insurreição, que podem resultar até em prisão perpétua ou pena de morte. Em 3 de dezembro, declarou a Lei Marcial, que restringia liberdades políticas e concedia poder aos militares, que foi suspensa por ele seis horas depois. Ele afirma que sua iniciativa foi um ato legítimo de governança.

Yoon pode se tornar o primeiro presidente em exercício a ser preso na história da Coreia do Sul. Ele é formalmente considerado presidente até que a Suprema Corte constitucional do país acate, ou não, o impeachment impetrado pelos parlamentares.

gq (DW, Reuters, AFP, ots)

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