COP29: Brasil apresenta meta de redução de até 67% na emissão de CO2

Vice-presidente Geraldo Alckmin e ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apresentaram as novas metas de contribuição do Brasil

atualizado 13/11/2024 13:25

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imagem colorida de alckmin e marina silva na cop 29 em azerbaijão Reprodução

O governo brasileiro entregou, nesta quarta-feira (13/11), na COP29, em Baku, no Azerbaijão, o documento que apresenta as metas da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) na redução da emissão de gases de efeito estufa. Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o objetivo do país é atingir uma queda de 59% a 67% na emissão de CO2 até 2035, em comparação a 2005.

Ao lado da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, Alckmin expôs as novas metas do país. “Saímos, praticamente, de quase 2 bilhões de toneladas de CO2, equivalentes para 850 milhões de toneladas de CO2. E estabelecemos uma banda. Como estamos falando de 2035, é uma margem dentro desse espaço, mas o objetivo é chegarmos a 67% de redução”, explica.

O documento foi entregue ao secretário-executivo da Organização das Nações Unidas (ONU) na COP29, Simon Stiell. O prazo de apresentação seria até fevereiro de 2025, mas o Brasil decidiu se antecipar como forma de liderar o movimento. Tanto Alckmin quanto Marina enfatizaram que se trata de uma meta de redução ambiciosa, mas que está dentro do que prevê a atual política ambiental do país.

“O Brasil saiu de uma posição negacionista do governo brasileiro frente à questão climática para uma liderança e protagonismo no combate às mudanças climáticas”, destacou o vice-presidente, lembrando, em seguida, que, no próximo ano, a COP30 será realizada no Brasil, na região amazônica.

Metas de redução para todos os setores da economia

Marina Silva expôs que o fato de a meta ter sido apresentada em uma banda, em razão do período analisado, não significa que o foco não seja a redução de 67%. O objetivo, segundo ela, é ter um número absoluto que sai de mais de 2 bilhões de toneladas de CO2, em 2005, para 850 milhões em 2035.

A ministra enfatizou, ainda, que a abordagem brasileira aplica-se a todos os setores da economia – “energia, transporte, agricultura, desmatamento, indústria e outros” – e a todos os gases de efeito estufa. “Trabalhamos com muita convicção de que estamos dando uma contribuição para liderar pelo exemplo e ajudar a encorajar que outros países tenham metas ambiciosas”, argumenta.

O fato de aplicar a meta para todos os setores e gases, na visão de Marina, coloca o Brasil em posição de pioneirismo.

“Fizemos um esforço que eu poderia resumir na seguinte palavra: mais do que um número, um percentual; mais do que uma meta, nós temos aqui, lastreando o que está sendo anunciado e foi entregue ao secretário-executivo da convenção de mudança do clima, um novo paradigma para o desenvolvimento econômico e social do nosso país”, aponta a ministra.

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