Antigamente, dizia-se que a realeza tinha sangue azul. Há, realmente, alguns animais que não têm sangue vermelho, mas os humanos não estão entre eles.
A história do sangue azul pode remontar do Antigo Egito, quando os faraós diziam que tinham sangue azulado como as águas do Rio Nilo. No entanto, a história como é citada hoje renasceu após algum tempo e, para alguns historiadores, não faz referência ao Nilo. Na Espanha, durante o século XI, a história nasceu por algumas características. A Península Ibérica tinha alta presença de mouros, além de judeus. Então, a pele da nobreza espanhola, extremamente branca, contrastava com a dos mouros, além dos próprios europeus mais pobres, que trabalhavam sob o Sol. Dessa forma, as veias e as artérias eram muito visíveis na pele da realeza espanhola, em uma cor azulada, gerando o boato de que a realeza possuía sangue azul.
Até há humanos com sangue azul – mas trata-se da cianose, que não é por si só uma doença, mas um sintoma do mau funcionamento do sistema de oxigenação do sangue. Uma pessoa com cianose pode ser o sangue azulado.
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