Chefe da COP30: saída dos EUA do Acordo de Paris enfraquece cooperação

A presidência brasileira da COP30 publicou uma carta em que pede mais cooperação dos países para avançar no combate à mudança do clima

atualizado 10/03/2025 12:02

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Presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago Isabela Castilho/ COP30 Amazônia

O presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), embaixador André Corrêa do Lago, avalia que a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris enfraquece a cooperação dos países em torno da agenda climática.

Nesta segunda-feira (10/3), a presidência brasileira da cúpula divulgou uma carta em que apela ao fortalecimento do multilateralismo no combate à mudança do clima.

“Não há a menor dúvida de que a saída dos Estados Unidos enfraquece o multilateralismo”, afirmou o embaixador em entrevista jornalistas, no Palácio Itamaraty. “Inclusive, há uma intenção manifesta de enfraquecimento do multilateralismo”, pontuou.


Saída do Acordo de Paris

  • A retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris foi uma das primeiras decisões anunciadas pelo presidente Donald Trump ao assumir o mandato.
  • Esta não é a primeira vez que o país norte-americano deixa o tratado. Em seu primeiro mandato, Trump também ordenou a saída dos EUA do acordo.
  • O Acordo de Paris é um compromisso assinado por diversos países com o objetivo de adotar ações para conter o aumento da temperatura global.
  • A saída dos EUA do acordo é motivo de preocupação, já que o país é um dos maiores emissores de gases poluentes do mundo.

Apesar do cenário, a cúpula da COP30 considera que o impacto pode ser minimizado a partir do compromisso de estados e empresas americanas em seguirem os termos do acordo.

A diretora-executiva, Ana Toni, ressaltou que antes de deixar o mandato o ex-presidente Joe Biden anunciou a nova Contribuição Nacionalmente Determinada — a chamada NDC — que define as metas dos países para reduzir a emissão de gases. Segundo a CEO, o documento pode orientar as ações de estados e empresas no combate à mudança do clima.

“A gente imagina que essa NDC vai ser retirada, mas isso ajuda a guiar as ações que os governos subnacionais, os governos dos estados, e as empresas [vão adotar]. Não é a primeira vez que os EUA saem do Acordo de Paris, infelizmente, e a gente viu naquele momento um movimento dos subnacionais e das empresas de continuidade”, ressaltou.

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