Um voo da American Airlines, que ia de Austin, no Texas, para Charlotte, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, atrasou quase 5 horas depois que um passageiro renomeou o ponto de acesso de Wi-Fi do seu telefone celular para “há uma bomba no voo”. O caso aconteceu na última semana no Aeroporto Internacional de Austin-Bergstrom.
O que aconteceu?
- De acordo com uma testemunha, ouvida pela rede de TV americana ABC News, um jovem reparou no nome do Wi-Fi e alertou uma comissária de bordo. A comissária ligou para a cabine e o piloto anunciou que o voo retornaria ao portão de embarque.
- A tripulação acionou o Departamento de Polícia de Austin e ao Departamento de Aviação. O piloto, então, explicou para a os passageiros o que estava acontecendo.
- Um tenente do Departamento de Polícia de Austin embarcou na aeronave e disse aos passageiros que a mudança de nome não era engraçada. O homem teria dito que se a mensagem fosse uma piada o responsável poderia levantar a mão e evitar uma investigação completa.
- Ninguém levantou a mão e todos foram escoltados para fora do avião em grupos pela polícia de Austin. Cada passageiro teve que mostrar seu ponto de acesso aos policiais, todas as bagagens foram revistadas e um cachorro cheirou todas as malas presentes.
- Depois que a aeronave e a bagagens foram revistadas em busca de explosivos e nada foi encontrado, a aeronave foi liberada pelo Departamento de Polícia de Austin.
O voo estava programado para decolar 13h42 da última sexta-feira (7/2), porém só conseguiu voar por volta das 18h15.
À ABC News, a Administração de Segurança no Transporte afirmou que a agência e seus parceiros no setor de transporte “levam as ameaças de bomba muito a sério”.
Apesar do atraso, o Aeroporto de Austin disse que não houve impactos significativos nas operações do aeroporto ou da companhia aérea, além do voo atrasado envolvido no incidente.
