Bolsonaro segura ministro e quer PF investigando outros partidos

O presidente afirmou que a prisão de assessor do titular do Turismo não o tira do cargo – ao menos, "até segunda-feira"

atualizado 29/06/2019 9:30

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Clauber Cleber Caetano/Presidência da República

Enviada especial a Osaka (Japão) – O presidente Jair Bolsonaro (PSL) garantiu que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio (PSL-MG), permanece no cargo, apesar das investigações da Polícia Federal sobre um suposto esquema de candidatas laranjas do partido do presidente, em Minas Gerais, que teve a participação de assessores do ministro. O presidente disse, ainda, que irregularidades desse tipo aconteceram em outros partidos e, por isso, determinou ao ministro da Justiça, Sergio Moro, que amplie a investigação sobre esquemas de laranjas em outras legendas.

“Se prender um assessor meu aqui, não quer dizer que eu seja culpado de alguma coisa”, minimizou Bolsonaro. Perguntado se confia no ministro e se ele permanece no cargo, Bolsonaro respondeu que Marcelo Álvaro Antonio só perderia o cargo se tivesse “qualquer coisa mais robusta, como uma ação irregular do ministro”. Nesse caso, “as providências serão tomadas”. Mas, enfatizou, “até segunda-feira, os 22 são ministros”.

Bolsonaro deu as declarações em Osaka, no Japão, onde participa da cúpula de países do G20. Nesta semana, um assessor especial do ministro e dois ex-assessores foram presos numa operação da Polícia Federal, que investiga o suposto esquema de laranjas. A investigação começou em fevereiro e há indícios de fraude no caso de mulheres que receberam grande soma de dinheiro do fundo eleitoral, mas tiveram poucos votos. A suspeita é que elas não fizeram campanha e acertaram com o partido a devolução dos recursos.

Investigação ampliada

Bolsonaro disse que conversou sobre as investigações com o ministro da Justiça, Sergio Moro, a quem a PF é subordinada. Moro enviou uma cópia do que foi apurado ao presidente, que determinou o prosseguimento e a ampliação das investigações para outros partidos. “A acusação é de que uma candidata recebeu uma importância grande dos recursos partidários e teve ínfima quantidade de votos. Isso aconteceu, ou até mais grave, com outros partidos. Todos têm que ser investigados, onde candidatas receberam muito recurso e pouca votação.”

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