Austrália anuncia sanções contra militares russos e desinformação

País sancionou seis militares russos do alto escalão, além de propagadores de fake news sobre invasão da Ucrânia

atualizado 08/03/2022 1:47

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Department of State/Marvin Lynchard

A Austrália anunciou, nesta terça-feira (8/3), uma nova rodada de sanções contra a Rússia. Desta vez, os alvos são oficiais militares de alto escalão e propagandistas estatais que espalham “desinformação pró-Kremlin”.

A lista de sancionados inclui seis altos comandantes militares russos “responsáveis pela implementação de ataques navais, terrestres e aéreos à Ucrânia”, além do secretário de imprensa de Vladimir Putin, Dmitry Peskov, e do diretor de informações do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

“A invasão da Ucrânia pela Rússia foi acompanhada por uma ampla campanha de desinformação, tanto na Rússia quanto internacionalmente”, disse a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, em comunicado sobre a decisão.

O governo australiano ainda sancionou diretamente as forças armadas russas, e disse que proibirá a exportação de quaisquer mercadorias australianas para entidades que fornecem produtos os militares russos.

Na segunda-feira (7/3), o Ministério das Finanças do Japão informou ter congelado os ativos de 32 autoridades da Rússia e de Belarus, com oligarcas – multibilionários russos – inclusos.

As medidas fazem parte de nova ofensiva de países contra Vladimir Putin, em esforço para minar o poder econômico que financia a guerra da Ucrânia.

A guerra nessa segunda (7/3)

A nova rodada de negociação de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia terminou sem acordo nessa segunda-feira (7/3).

Se a guerra parece longe do fim, as sanções contra a nação comandada pelo presidente Vladimir Putin não. Líderes de Reino Unido, Canadá e Holanda anunciaram “coalizão militar e econômica” contra a Rússia.

Em outro prisma, o número cada vez maior de refugiados assusta autoridades dos direitos humanos. Nem mesmo os “corredores verdes”, que são rotas de fuga humanitárias, estão sendo respeitados.

A boa notícia é qiue o governo russo voltou a prometer um cessar-fogo temporário para a criação de “corredores verdes”, que são rotas de fuga humanitárias. Cinco cidades ucranianas terão esse tipo de zona, segundo a nova promessa.

Nesta segunda-feira (7/3), segundo a agência estatal russa RIA, o país planeja introduzir corredores em Kiev, a capital, Kharkiv, Chernigov, Sumy e Mariupol.

No Brasil, um avião da FAB decolou rumo à Polônia para buscar brasileiros refugiados da Ucrânia. Além disso, leva toneladas de suprimentos ao país invadido.

O governo anunciou, ainda, que avalia segurar os preços dos combustíveis, o que fez as ações da Petrobras caírem. A equipe econômica estuda repassar o custo da alta do petróleo no mercado internacional para a estatal ou criar um novo programa de subsídios.

Veja neste post as principais notícias da guerra.

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado
Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária
Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais
Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas
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Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo "corredores humanitários" tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russas

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra

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A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado

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Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária

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Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais

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Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas

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O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz Vermelha

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Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor

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Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado "Kindertransport", de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazista

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Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018

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Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949

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