Atirador na Suécia teria ameaçado vítimas: “Vocês vão sair da Europa”

Vídeo filmado por estudante escondido em um banheiro mostra barulho de tiros e pessoa que seria o atirador gritando

atualizado 06/02/2025 12:42

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Polícia sueca diz que autor de pior atentado do país Getty Images

A polícia sueca disse, nesta quinta-feira (6/2), que havia “várias nacionalidades” entre as vítimas do pior tiroteio em massa do país, que deixou 10 mortos, além do atirador.

O massacre aconteceu na cidade de Örebro, a oeste de Estocolmo, na terça-feira, em um centro de educação para adultos que, segundo relatos, oferecia aulas de sueco para imigrantes.

Anna Bergkvist, que está à frente da investigação, disse que ainda estavam trabalhando para identificar o motivo da matança.

“Qual é o motivo? Ainda não temos uma resposta”, ela disse a jornalistas.

A emissora TV4 publicou um vídeo filmado por um estudante que estava se escondendo em um banheiro, no qual tiros podem ser ouvidos do lado de fora e uma pessoa pode ser ouvida gritando: “Vocês vão sair da Europa!”

Bergkvist disse à AFP que havia “várias nacionalidades, diferentes gêneros e idades” entre os mortos.

A embaixada da Síria expressou “suas condolências e simpatias às famílias das vítimas, entre elas, sírios”, em uma postagem em sua página no Facebook na noite de quarta-feira.

O chefe da polícia regional, Lars Wiren, disse que os policiais enviados ao local compararam a cena a “um inferno”. “Pessoas mortas, pessoas feridas, gritos e fumaça”, ele disse em uma coletiva de imprensa.

Os oficiais tiveram a impressão de que “o tiroteio começou a ser direcionado à polícia quando eles entraram na escola, em vez de ser direcionado a alunos e funcionários”.

A polícia encontrou armas e “uma grande quantidade de munição não utilizada” ao lado do suspeito de ser o atirador, que havia se suicidado e estava morto quando a polícia chegou.

Armas recuperadas

O suspeito de ser o atirador foi identificado pela imprensa sueca como Rickard Andersson, de 35 anos, mas não houve confirmação oficial.

Relatos da mídia sueca descrevem o agressor como um homem que vivia recluso e sofria de problemas psicológicos.

De acordo com o jornal Aftonbladet, ele teria escondido suas armas em um estojo de guitarra e se vestido com uma roupa de estilo militar em um banheiro antes de abrir fogo.

Bergkvist disse a jornalistas que a polícia acreditava saber a identidade do agressor, mas afirmou que “não confirmaria tais informações” até que a identidade fosse verificada por meio de DNA.

A polícia também informou que várias armas de cano longo foram recuperadas.

“Ele tem licença para quatro armas, todas as quatro armas foram apreendidas. Três dessas armas estavam ao lado dele” quando a polícia o encontrou, disse Bergkvist.

Perto do local do crime, pessoas deixaram bilhetes entre as tulipas, rosas, crisântemos e velas colocadas em memória dos estudantes da Risbergska.

“Há também muito amor no mundo. Pode ser fácil esquecer isso depois de um ato tão hediondo como este…” dizia um dos bilhetes.

Leia mais reportagens como essa no RFI, parceiro do Metrópoles.

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