Argentina fecha fronteira e cancela aulas para conter coronavírus

Presidente do país vizinho, Alberto Fernández, já havia suspendido voos oriundos dos EUA, Europa e países afetados da Ásia

atualizado 16/03/2020 14:25

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SEBASTIAN PANI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou o fechamento das fronteiras e suspensão das aulas pelos próximos 15 dias, em todo o país, como forma de conter o avanço do novo coronavírus na nação vizinha.

“Precisamos tentar minimizar a circulação do vírus e nos esforçar ao máximo para que ele não circule entre nós. Sabemos que todos os casos vieram de fora”, comentou o presidente em entrevista coletiva neste domingo (15/3).

O governo argentino já havia anunciado a suspensão, por 30 dias, de voos procedentes da Europa e de outras regiões mais afetadas pelo coronavírus como parte de medidas incluídas num decreto que amplia a emergência sanitária por um ano.

No texto, determina-se a suspensão inicialmente por 30 dias dos voos internacionais procedentes das zonas mais afetadas pela pandemia, mas indica-se que “suspensão temporária de voos” pode ser ampliada de acordo com a evolução da situação.

Outro capítulo de exceção é a repatriação de residentes na Argentina. As companhias aéreas poderão operar até segunda-feira. Depois desse período, apenas a companhia aérea estatal Aerolíneas Argentinas poderá repatriar residentes.

No decreto estabelece-se ainda um “isolamento obrigatório por 14 dias” em quatro casos, entre os quais aparecem pessoas que tenham estado na Europa.

Turismo será afetado pela medida

“Essa quarentena para estrangeiros que chegam ao país já significava, na prática, que ninguém viria à Argentina. Isso afeta muito o turismo no país”, lamentou o presidente da Câmara Argentina do Turismo, Aldo Elías.

“Essa medida só será realmente eficaz se for coordenada com os países vizinhos porque os voos podem ter conexões”, disse o analista político Sergio Berensztein.

O presidente Alberto Fernández advertiu que “aquelas pessoas que infringirem o isolamento terão responsabilidades penais” e que “o decreto obriga a cada pessoa a reportar sintomas compatíveis com coronavirus”.

O Código Penal argentino determina “pena de prisão de seis meses a dois anos a quem violar medidas adotadas para impedir a introdução ou propagação de uma epidemia”.

O decreto foi assinado no mesmo dia em que a Argentina anunciou dez novos casos, sendo três deles os primeiros com transmissão local por contato estreito com pessoas que anteriormente vieram de zonas afetadas. No total, a Argentina tem 31 casos e registrou dois mortos. (Com informações da Agência Brasil)

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