

Lattes de mentira
Esquema fraudulento turbina currículo de estudantes com conquistas falsas
Investigação do Metrópoles mostra como a participação em pesquisas de baixa qualidade e congressos online é negociada, com o objetivo de obter pontos para residência médica
Sabe aquele seu amigo folgado que pedia para assinar um trabalho do qual não havia escrito uma única linha? Uma versão mais trapaceira dele pode estar vestida de jaleco branco e atendendo à população no posto de saúde mais próximo.
Após investigar denúncias encaminhadas à redação, o Metrópoles constatou um esquema criminoso que alavanca carreiras ligadas às áreas de saúde – incluindo medicina. Mediante a compra de participações em pesquisas científicas de baixa qualidade e apresentações em congressos online, estudantes turbinam os próprios currículos sem realizar quaisquer esforços acadêmicos.
As fraudes são negociadas em grupos de WhatsApp que reúnem contatos telefônicos de várias partes do país. De um lado, os agenciadores se apresentam como monitores e professores universitários, e eles têm como objetivo faturar alto. Do outro, os contratantes – alunos, recém-formados e profissionais em início de carreira – pagam por conquistas científicas de mentira.
O prejuízo fica para os que não recorrem à trapaça e perdem oportunidades em processos seletivos, concursos públicos e editais de fomento. A reportagem acompanhou negociações nesses grupos de WhatsApp, ambientes virtuais nos quais as fraudes são combinadas como se fossem “oportunidades acadêmicas”.
O principal objetivo por trás das negociações é conquistar pontos para o Exame Nacional de Residência (Enare), conhecido como o Enem da Residência Médica. A seleção abrange a maioria dos programas de residência médica do país, e 10% da nota final são obtidos às custas da análise curricular, avaliada com base em trabalhos apresentados em congressos, publicação de artigos científicos e comparecimento a eventos.

Por dentro do esquema
Composto por 888 participantes e criado em 2021 com um número de telefone da Bahia, o grupo de WhatsApp Pesquisa Brasil é um dos ambientes virtuais nos quais a venda de falsas conquistas acadêmicas ocorre às claras.
A descrição da comunidade não tem floreios: “Todos os trabalhos anunciados estão prontos. Para participar, basta contribuir financeiramente e enviar dados de nome, e-mail orcid e instituição. Em alguns casos, CPF, quando o edital solicitar.” Orcid é um código alfanumérico usado para identificar cientistas e outros autores acadêmicos.
No Pesquisa Brasil, para assinar como coautor um artigo pronto válido para o Enare, paga-se R$ 40; como autor principal, R$ 80. O grupo de WhatsApp também oferece oportunidades acadêmicas aceitas para o Processo Seletivo Unificado de Residência Médica de Minas Gerais (PSU-MG), cobrando R$ 80 para a participação em artigos como coautor e R$ 160, como autor principal.
Em outro grupo, chamado CURRÍCULOS & ASSESSORIA MEDICINA, há 983 membros. Na descrição, consta um texto com o passo a passo da fraude: “1º você vê a chamada do trabalho, 2º preenche o questionário correspondente, 3º faz o Pix, 4º fica no grupo até a publicação”. No fim, os administradores usam o cinismo para se exaltarem: “A inveja é o reflexo daqueles que vivem constantemente ausências de realizações”.

Para entender a transação completa, a reportagem acionou o administrador do grupo CURRÍCULOS & ASSESSORIA MEDICINA. O homem se apresenta como professor Marcos e usa uma foto genérica. Questionado sobre as opções de conquistas acadêmicas, ele enviou cinco vagas de coautoria para a publicação de um capítulo em um livro de medicina. Pela assinatura no artigo científico, o suposto professor cobrou R$ 39,99.
A reportagem perguntou ao administrador se era necessário “escrever ou produzir qualquer coisa”; o homem respondeu: “não”. Após o repórter afirmar interesse na compra, Marcos enviou a chave Pix de e-mail de uma pessoa chamada Bruna. A conta bancária acessada, no entanto, pertencia a uma terceira pessoa: Maria Raquel Silva.
Na troca de mensagens, o suposto professor explicou que o livro seria publicado em menos de um mês. A reportagem indagou como o texto seria produzido, se ele usava inteligência artificial para a escrita. Nesse momento, Marcos demonstrou preocupação. “Chega, né. Já falei sobre isso no meu grupo.” Depois, bloqueou o contato do repórter do Metrópoles, excluiu da comunidade e apagou a mensagem na qual constava a chave Pix.
Como funciona o processo para publicação de um artigo científico sério

Um grupo de estudiosos escreve um texto com base em pesquisas, no qual reúne fatos, dados e referências bibliográficas.

As revistas abrem editais para convocar a comunidade acadêmica a se inscrever. “Os periódicos sérios abrem chamadas, editais. Não saem por aí convidando você a exibir os resultados de sua pesquisa”, explica Rafiza Varão, docente da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília.

A pesquisa é enviada para análise do comitê editorial da revista. Após a submissão do artigo, as revistas não permitem qualquer modificação no texto, como o acréscimo de um coautor.

A publicação encaminha o trabalho para pareceristas. Em geral, dois acadêmicos avaliam a qualidade do artigo inscrito. A avaliação é feita dentro de um processo chamado de duplo cego. “O que significa isso? O parecerista não conhece os autores do trabalho que avalia, e os avaliados também não conhecem a identidade do parecerista”, explica Rafiza.

A banca avaliadora pode decidir por publicar, ou não, o trabalho. A avaliação dos examinadores é feita de acordo com regras metodológicas e, muitas vezes, demora anos para ser anunciada.

No esquema fraudulento, os administradores dos grupos de WhatsApp divulgam vagas em artigos científicos que já estão prontos.
Com centenas de participantes, o grupo no WhatsApp Artigos & Capítulos (Oficial) 2, garante “100% de aprovação” em publicações científicas. Os administradores ressaltam que a submissão de artigos é importante “para pontuar em concurso público, mestrado e doutorado”.
As mensagens lembram que o comprador pode se beneficiar de “4 pontos no Enare”, em alusão ao Exame Nacional de Residência Médica. O grupo oferece opções de pagamento facilitado e parcelado: “À vista ou dividido em 2x, sendo uma no ato da reserva e outra após a publicação”.
Escute o áudio com o flagrante
Segundo a delegada Isabel de Moraes, que atua na Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e as Fraudes da Polícia Civil do Distrito Federal (Corf/PCDF), não há dúvidas de que as tratativas descritas são crimes.
“A prática se enquadra no crime de falsidade ideológica. Tanto quem compra como quem vende realizam uma declaração falsa em um documento particular: assinam o nome do autor em um artigo que não foi ele quem escreveu. Assim, alteram uma verdade sobre um fato juridicamente relevante e, com isso, aumentam vantagem com poder curricular”, analisa Isabel de Moraes.
O crime de falsidade ideológica está previsto no art. 299 do Código Penal, com pena de reclusão de um a cinco anos e multa. Uma investigação policial poderia verificar outros crimes concorrentes, como plágio e formação de quadrilha.
“O crime de plágio, por exemplo, pode ser considerado em situações nas quais haja uso de inteligência artificial, retalhos de frases de outras obras e citações de outros sem colocar a referência bibliográfica”, conclui a delegada.

Revista científica
O grupo Artigos & Capítulos (Oficial) 2, por exemplo, divulga várias vagas de produções acadêmicas na revista Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences (BJIHS), sinalizando que os artigos já foram aceitos pela publicação.
O editor-chefe da revista, Éber Coelho Paraguassu, tem doutorado em odontologia e atende em clínica própria no Amapá. No currículo dele, há 44 artigos publicados em periódicos, sendo que 61% foram aceitos na revista comandada por ele mesmo. Todos os trabalhos científicos produzidos pelo dentista desde 2021 aparecem na Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences.
Ofertas para publicação na revista de Éber também constam em outros grupos do Telegram. No Comunidade Medicina, por exemplo, dezenas de postagens divulgam a venda de trabalhos a serem veiculados na publicação. Grande parte dos anúncios são feitos por André Matheus Carvalho Silva Leite, estudante de medicina na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), e monitor bolsista de bioquímica.
Para dar credibilidade, André anexa aos avisos seu próprio currículo Lattes, que tem 13 artigos publicados em periódicos. Desse total, oito saíram na revista de Éber. Um dos trabalhos foi o texto intitulado “Complicações cardiovasculares decorrentes do uso abusivo de esteroides anabolizantes: uma revisão”.
O estudante de medicina postou no Comunidade Medicina, em 25 de outubro de 2023, que havia 12 “vagas” para coautoria nesse trabalho. No dia 28, publicou no Telegram que só restava uma vaga. Em menos de uma semana, o artigo estava publicado no periódico.

Quando a reportagem do Metrópoles simulou interesse na compra de participação em outro artigo, o futuro médico disse que “o trabalho já estava pronto” e garantiu que ele era o autor do texto. Ele ainda mostrou um vídeo acessando a página de submissão com o artigo.
Congressos inventados
Um currículo acadêmico com trabalhos apresentados em congressos científicos também conta pontos para sair na frente dos concorrentes, seja nas seleções de residência médica ou nas vagas profissionais abertas no sistema público e privado. De olho também nessa possibilidade de negócio, os falsificadores inventam eventos online para obter lucros financeiros.
Os congressos são criados e divulgados pelos administradores nos mesmos grupos de WhatsApp. Os eventos são sempre virtuais e os organizadores usam sites que hospedam o encontro de forma gratuita.
Em um grupo chamado Med + Currículo, Bruna Emanuely Sousa divulgou, em dois meses, vagas em 20 trabalhos que seriam apresentados em congressos internacionais, nacionais e regionais. Os trabalhos versavam sobre assuntos que vão desde tratamento de otite média aguda até fatores de risco e complicações decorrentes de lipoaspirações.
Bruna convidou o contato da reportagem para assinar um trabalho sobre “Manejo de transfusão de sangue para indivíduos com HIV”, que seria apresentado em congresso nacional e renderia dois pontos no Enare.
“Após a publicação, nós fornecemos uma cópia do trabalho e um certificado. Os artigos serão publicados todo dia 15 e dia 30 do mês, prezando sempre por uma maior transparência”, garantiu. Ela pediu R$ 90 para uma vaga na “pesquisa”.
O preço para participar de um trabalho científico apresentado em congresso varia entre R$ 70 e R$ 110. Como cada trabalho chega a ter 10 vagas, somente entre 4 de abril e 4 de junho de 2024, Bruna movimentou mais de R$ 15 mil.
O esquema, porém, envolve mais pessoas. O pagamento não é feito diretamente para ela, mas na conta de uma mulher chamada Rebeca.
Aluna de medicina no Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNITPAC), no Tocantins, Bruna Emanuely coloca no currículo vários trabalhos publicados em revistas e congressos. Somente entre 2023 e os primeiros meses de 2024, foram sete artigos completos publicados em periódicos, sete resumos expandidos reconhecidos em anais de encontros científicos e cinco apresentações de trabalhos.
Assim como outros estudantes que fazem parte desse mercado, Bruna apresenta um currículo que chama a atenção pela quantidade de produções acadêmicas aceitas em revistas. A Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, por exemplo, que aparece de forma recorrente em anúncios, aceitou e publicou cinco dos sete artigos listados pela estudante no currículo Lattes.
Ela também ressalta ter participado da organização do Congresso Regional em Atenção Primária à Saúde, em abril de 2024. Totalmente on-line, o evento durou apenas dois dias, publicou 492 trabalhos e nunca teve outra edição. Bruna descreve no currículo que “desempenhou com sucesso” o papel de monitora, “oferecendo apoio essencial à comissão organizadora durante o evento, realizado de 20/4/2024 a 21/4/2024, contabilizando carga horária de 220 horas”.
Pesquisas de baixa qualidade
No esquema de publicação em série de artigos científicos, a baixa qualidade dos textos chama a atenção. Um dos artigos publicados no Congresso Regional em Atenção Primária à Saúde assinados por Bruna era o “Tendências epidemiológicas e fatores de risco associados aos óbitos por meningite viral no Brasil”. Com apenas uma página, o texto aponta que foram registrados 301 óbitos causados por meningite viral no Brasil entre 2020 e 2023, detalha os números por diferentes recortes e traz uma conclusão rasa.
“Considerações finais: descrevemos um aumento na prevalência dos óbitos por meningite viral no Brasil. Somente por meio de esforços colaborativos entre governo, profissionais de saúde e sociedade podemos esperar reduzir significativamente o impacto da meningite viral na saúde da população brasileira.”

Outro trabalho oferecido nos grupos era intitulado “Análise epidemiológica das internações por malária: tendências e desafios no contexto brasileiro”. Dez estudantes escreveram, teoricamente, um texto que traz como considerações finais: “É crucial que medidas sejam tomadas para diminuir os casos de malária no Brasil”. Nenhum dos dois artigos sequer têm referências bibliográficas.
Em uma terceira pesquisa, que aborda os “pontos importantes sobre a incidência da dermatite atópica”, há uma “revisão de literatura sobre as dificuldades no diagnóstico de autismo”, ou seja, constam dois temas completamente distintos no mesmo trabalho.

Kevillyn Maria Nava Flores, aluna de medicina do Uninassau Cacoal, em Rondônia, era quem oferecia vaga nesse texto e, respondendo a dúvidas, disse: “Amiga, não precisa escrever, não. O valor já é com o artigo prontinho”. A estudante destacou as condições facilitadas no negócio: “Se você quiser pagar metade agora e a outra metade quando enviarem a carta de aceite, tudo bem”. Rapidamente, todas as 19 vagas foram preenchidas.
Antes da submissão, Kevillyn enviou o texto no grupo. Uma estudante chamou a atenção: “Esse negócio de autismo na metodologia tá certo?”. O trabalho sobre inflamação de pele citava o Transtorno do Espectro Autista (TEA) duas vezes, sem qualquer contexto, de forma errônea. Afirmava-se, por exemplo, que a pesquisa promoveu uma “revisão de literatura” sobre dermatite atópica, citando termos como “incidência” e “epidemiologia”; em seguida, porém, era informado que os textos mencionados “destacam as dificuldades no diagnóstico precoce do autismo”.
Kevillyn corrigiu o equívoco depois dos avisos. O trabalho foi publicado na Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida.

Publicações em livros
Algumas empresas publicam basicamente e-books com artigos anunciados nos grupos de WhatsApp de artigos pagos.
Cristiano Pereira Sena, por exemplo, apresenta-se como doutor, mas é bacharel em enfermagem no Amazonas pela Universidade Paulista (Unip). Ele é dono do Grupo Lion Publicações e Formação Acadêmica, como consta nas informações de CNPJ da empresa.
O enfermeiro vende abertamente as “vagas” para que os compradores tenham o nome assinado nos livros e nas revistas de sua editora.
Durante a apuração da reportagem, Cristiano ofereceu trabalhos já prontos sobre três temas. Um deles era sobre a “humanização no parto cesário [sic] e no parto natural”, com a grafia incorreta da palavra “cesáreo”. No grupo de WhatsApp Publicação Científica Libertamed, com 1.021 membros, ele divulga frequentemente vendas em publicações na Lion.
Além de obter recursos financeiros com a publicação de textos vendidos, Cristiano usufruiu dos benefícios de ter um currículo abarrotado. Ele conseguiu, por exemplo, tornar-se perito cadastrado no banco do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).
De acordo com o TJAM, para ser incluído como perito no banco, o próprio interessado realiza o cadastro. “O perfil profissional é evidenciado por meio da inserção de link nas plataformas públicas ou privadas de acesso público, como, respectivamente, Lattes e/ou LinkedIn”, disse o tribunal em nota.
O Lattes é a plataforma de currículo mais usada na área acadêmica. As informações registradas sobre o enfermeiro na página impressionam. Mesmo com pouca experiência, Cristiano lista que se graduou em enfermagem em 2022 e está estudando pedagogia. Além disso, ele cadastrou quatro cursos de aperfeiçoamento e seis especializações, cursadas em quatro anos.
O currículo é usado por Cristiano para dar segurança a quem tenta comprar vagas em artigos acadêmicos. Quando a equipe de reportagem perguntou quem escreve o texto, ele respondeu: “Eu, está aqui meu currículo”. Em seguida, enviou o link do Lattes.
Aprovações com trapaça
Produzidos de forma misteriosa e publicados em revistas de baixa qualidade, esses trabalhos não terão repercussão no universo acadêmico, mas irão prejudicar aqueles que realmente estudam, qualificam-se e produzem conhecimento científico.
O coordenador científico da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, Alexandre Lima Rodrigues da Cunha, aponta a perversidade do esquema:
“Esses trabalhos são de baixa qualidade, não vão ser publicados em revistas importantes e são absolutamente irrelevantes enquanto informação científica. Porém, eles prejudicam a concorrência e a análise de currículo. Isso pode levar a uma concorrência desleal.”
Outro Lado
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pela organização do Enare, afirmou que há um grupo de trabalho reformulando as regras para a formação da nota do exame seletivo. O objetivo é tornar as regras de pontuação por análise de currículo mais restritas.
Em resposta aos questionamentos do Metrópoles sobre as fraudes constatadas pela reportagem, a Ebserh afirmou que adotaria as providências administrativas e judiciais cabíveis.
Veja a nota da Ebserh:
“A Ebserh informa que tem trabalhado nos últimos anos para aperfeiçoar o Exame Nacional de Residência (Enare) em conjunto com as instituições envolvidas, visando contar com processos que reflitam as melhores práticas de seleção de residentes.
Sobre os casos de fraude e documentação falsa, serão adotadas as providências administrativas e judiciais cabíveis”.
Na última edição do Enare, que cuidou da seleção de residentes para 2025, foram ofertadas 8,6 mil vagas em 163 unidades de saúde. Cerca de 80 mil estudantes fizeram as provas objetivas obrigatórias.
Procurada pela reportagem, a estudante de medicina Bruna Emanuely negou a venda de trabalhos acadêmicos. Segundo ela, o serviço oferecido consiste em consultoria curricular e assessoria de escrita, com pesquisa de temas relevantes e orientação para que cada participante escreva sua própria parte, além de formatação de acordo com as normas da ABNT, revisão gramatical e auxílio na publicação em revistas e congressos.
Bruna destacou que o valor cobrado refere-se exclusivamente aos serviços de consultoria e assessoria prestados, incluindo os custos de publicação, que são taxas exigidas por revistas ou congressos. “Não se trata de venda de trabalhos prontos. A qualidade do conteúdo é garantida pela participação ativa de cada autor”, afirmou.
A reportagem também tentou contato com André Matheus Carvalho Silva Leite, Cristiano Pereira Sena, Kevillyn Maria Nava Flores, Éber Coelho Paraguassu e Pedro Augusto Barbosa Silva, porém, até o fechamento desta reportagem, os mencionados não se manifestaram sobre as negociações que estavam conduzindo. O espaço continua aberto para posicionamentos.
(Colaborou Thalita Vasconcelos)
- CEO
- Lilian Tahan
- DIRETOR DE REDAÇÃO
- Otto Valle
- EDITORA-CHEFE
- Márcia Delgado
- DIRETORA DE OPERAÇÕES E INOVAÇÃO
- Olívia Meireles
- COORDENAÇÃO
- Érica Montenegro
- EDIÇÃO
- Saulo Araújo
- REPORTAGEM
- Alan Rios
- Colaborou Thalita Vasconcelos
- REVISÃO
- Juliana Garcês
- Juliana Afioni
- DIRETOR DE ARTE
- Gui Prímola
- DESIGN
- Otavio Brito
- Coordenação de vídeo
- Gabriel Foster
- Vídeo
- Ana Clara Araujo
- Bethânia Cristina
- Blandu Correia
- Giuliano Gazzoni
- João Andrade
- Leonardo Hladczuk
- Lucas Viana
- Mark Vales
- Nayara Maluf
- Sarah Chaves
- TECNOLOGIA
- Italo Ridney
- André Marques
- Saulo Marques