Sputnik V: Paco diz que consórcio do DF vai avaliar decisão da Anvisa

De acordo com vice-governador, o Consórcio Brasil Central vai aguardar ter acesso ao documento oficial da agência sobre importação da vacina

atualizado 04/06/2021 21:32

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GDF anuncia a ampliação do programa de Órteses e Próteses Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

O vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto (Avante), afirmou, na noite desta sexta-feira (4/6), que o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) vai estudar detalhadamente a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou excepcionalmente a importação Sputnik V pelos governadores do Nordeste.

Paco é secretário executivo do consórcio que reúne 6 estados e o Distrito Federal e negocia a compra de cerca de 28 milhões de doses da vacina russa contra a Covid-19. A articulação ocorre diretamente com representantes do Fundo Soberano Russo (RDIF).

“Toda a sinalização para aumentar a aquisição de vacinas contra a Covid-19 é para se comemorar, mas ainda precisamos avaliar ponto a ponto sobre o voto do relator para entender os critérios para essa importação emergencial”, disse ao Metrópoles.

O primeiro voto foi do relator do caso na Anvisa, Alex Machado Campos, da 5ª Diretoria do órgão. E ele se colocou a favor da importação das vacinas. Segundo ele, os laboratórios (incluindo o da Covaxin) ainda demonstraram incertezas em relação à segurança, eficácia e qualidade das vacinas. Porém, devido ao cenário “sem precedentes” que o país enfrenta, Campos defendeu que a possibilidade de ter mais vacinas disponíveis no Brasil é algo positivo.

Campos ressaltou que as condições pontuadas pelas áreas técnicas para a administração das vacinas devem ser seguidas. E exigiu, em seu voto, que as autoridades de saúde brasileiras “restrinjam o público vacinado, limitem a importação inicial a um volume pequeno e imponham testes laboratoriais”. O limite seria de 1% da população brasileira. No caso do Distrito Federal, o uso seria para um total de cerca de 30 mil pessoas.

“Essas condições que precisamos avaliar, justamente para entender profundamente quais são essas restrições. Por isso, vamos aguardar o relatório oficial para que isso ocorra”, completou Paco Britto.

Além da vacina russa, a Anvisa aprovou também, nesta sexta-feira (4/6), o pedido de autorização excepcional e temporária para a importação da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19.

A decisão foi feita por maioria simples. Ou seja, dos cinco votos, ao menos três precisariam ser favoráveis para permitir a importação. A C0vaxin obteve a aprovação de 4 diretores – incluindo o do relator – contra 1. A Sputnik recebeu anuência dos diretores pelo mesmo placar.

 

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