Justiça dá 10 dias para bolsonarista Renan Sena explicar xingamentos a Ibaneis

Extremista gravou vídeos que circularam nas redes sociais ameaçando o governador, que apresentou queixa-crime ao juizado criminal do DF

atualizado 25/01/2021 15:02

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Renan Sena Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou o prazo de 10 dias para que o extremista bolsonarista Renan da Silva Sena (foto em destaque) explique os xingamentos feitos contra o governador Ibaneis Rocha (MDB). O despacho é do último dia 20, mas tornada pública recentemente.

De acordo com o juiz Felipe de Oliveira Kersten, do 2º Juizado Especial Criminal de Brasília, o alvo da ação também deverá indicar o nome de um advogado particular ou, se não houver a disponibilidade, que manifeste nos autos a intenção de que o caso seja encaminhado para a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF).

Em junho do ano passado, o emedebista apresentou queixa-crime contra Sena. No documento entregue ao juízo, Ibaneis pede que seja atribuída à conduta de Renan os crimes de injúria e difamação contra o chefe do Executivo local.

O texto destaca que Renan, “de maneira livre e consciente, categoricamente chamou o querelante [Ibaneis Rocha] de corrupto diante da autoridade. Assim, restou configurado o propósito de atingir a sua reputação ilibada, imputando-lhe a prática de fato determinado considerado extremamente desonroso”.

A reportagem tenta contato com a defesa do acusado. O espaço segue aberto para manifestações futuras.

Veja o despacho:

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Prisão

À época, o engenheiro eletricista foi indiciado pela PCDF por crimes de injúria e difamação. O inquérito foi relatado ao Judiciário pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC). A Justiça também autorizou a perícia no celular do ativista.

Sena é acusado de participar do grupo suspeito de soltar fogos de artifício no Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçar o governador do DF, entre outras autoridades, em vídeos que circularam no WhatsApp, após a retirada de acampamentos a favor do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), da Esplanada dos Ministérios.
O extremista também foi indiciado pela PCDF após ter, no dia 1º de maio, agredido verbalmente uma enfermeira que participava de um ato a favor do isolamento social na Praça dos Três Poderes. Ele chegou a cuspir em manifestantes durante o ato.
Na oportunidade, o ativista era ligado ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, mas não aparecia no trabalho. Após a repercussão do caso, foi desligado da empresa terceirizada.

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