Covid: secretário de Saúde diz que 25% dos internados no DF são jovens

Coletiva no Palácio do Buriti alertou sobre a falta de consciência da população mais nova por frequentar aglomerações e festas clandestinas

atualizado 09/03/2021 17:23

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Secretário de Saúde, Osnei Okumoto Igo Estrela/Metrópoles

O secretário de Saúde Osnei Okumoto afirmou, nesta terça-feira (9/3), que há a estimativa de que, pelo menos, 25% dos pacientes atualmente internados na rede hospitalar são jovens. Sem apresentar dados específicos no DF, o titular da pasta informou que “é possível perceber o aumento de casos e internação em todas as idades” e usou como base os relatórios nacionais.

A declaração ocorreu durante coletiva, realizada nesta terça-feira (9/3), no Palácio do Buriti, com a presença do secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e de Segurança Pública, Anderson Torres.

“É importante que possamos mencionar a abertura de leitos porque temos um número maior de jovens sendo infectados e procurando leitos para internação. Isso vai girar em torno de 25%, mas é um número maior do que quando ocorreu a primeira onda. As novas variantes apresentaram uma infecção maior, maior tempo de internação, mas um índice de letalidade menor”.

De acordo com Okumoto, 7 novos leitos foram abertos no Hospital da Criança de Brasília (HCB) justamente para atender esse grupo específico e há a previsão de outras 107 vagas na rede hospitalar local.

“Isso reforça a necessidade do toque de recolher e das medidas restritivas porque são os jovens que estão saindo para aglomerações, que saíram para o carnaval e os efeitos estão surtindo agora e ocupando leitos. Se não tiver mudança na consciência dessas pessoas, os leitos serão abertos e ocupados”, completou o secretário chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.

Okumoto emendou que, atualmente, 38% dos pacientes internados são de fora do Distrito Federal. “Esse quantitativo vem impactar a situação dos leitos, tanto de Covid-19 e de não Covid-19. Tenho certeza que o trabalho do doutor Anderson [Torres, secretário de Segurança Pública] na fiscalização no toque de recolher diminuirá muito a taxa de ocupação, podendo beneficiar pacientes que necessitem de atendimento emergencial, sendo ou não Covid-19”, frisou.

Durante a coletiva, o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou que, a princípio, a fiscalização sob responsabilidade da pasta comandada por ele será de orientar a população sobre a gravidade do momento atual.

“Estamos aqui para orientar e recomendar sobre as regras impostas. Há aquelas pessoas que se negam e essas sim serão penalizadas. Mas a grande maioria da população tem sido parceira e está cumprindo as determinações”, disse.

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