A crise que interrompeu o funcionamento da bilhetagem eletrônica nesta segunda-feira (8/4) não afetou a relação do governador, Ibaneis Rocha (MDB), com o diretor-presidente do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Josias Seabra, responsável pelo sistema.
“Ele [Seabra] permanecerá no governo, tem toda a minha confiança”, disse o emedebista à coluna. “Aliás, ele e os demais”, acrescentou em referência aos outros ocupantes de cargos estratégicos do órgão.
Na manhã desta segunda, o governador chegou a externar a intenção de acabar com a autarquia, a qual classificou como “uma central de corrupção”. A declaração do titular do Palácio do Buriti causou indignação imediata dos servidores.
Em nota oficial, a Associação dos Servidores da Carreira Atividades em Transportes Urbanos do Distrito Federal (Assetransp) destacou que os funcionários da autarquia defendem investigações e punições aos atos ilícitos e que trabalham atualmente em defasagem.
“Dos 325 cargos previstos em lei, apenas 159 estão preenchidos para cuidar do transporte público coletivo, que possui cerca de 30 milhões de acessos por mês”, registrou.
