O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), usou indiretamente uma fala do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para falar sobre a situação dele na pasta. “Comigo, ninguém vai viver sob tensão. Mandetta está bem”, falou nesta terça-feira (30/03).
Durante coletiva de imprensa, na segunda-feira (29/03), questionado sobre a relação com o Executivo, Mandetta disse que “as tensões são normais”. “Os processos em andamento, as tensões, são normais pelo tamanho dessa crise”.
Na porta do Palácio da Alvorada, o presidente voltou a dizer que a crise do coronavírus vai afetar a economia. “Vamos perder um ano da economia por causa desse vírus”, declarou.
“Coronavoucher”
Cobrado por um apoiador sobre o “coronavoucher”, Bolsonaro afirmou que o benefício ainda está em fase de tramitação. “Estamos correndo atrás porque têm vetos que tem que ser justificados”, disse.
Segundo o presidente, a equipe econômica está “trabalhando para aprovar o mais rápido possível”. Ele não descartou assinar ainda hoje. O auxílio, de R$ 600, será pago a trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa.
Reajuste de medicamentos
Bolsonaro informou, na entrada do Palácio da Alvorada, que conversou com o setor farmacêutico e o reajuste de medicamentos será adiado por dois meses. A mudança será de 4%.
