O Pão Que o Viado Amassou: padaria delivery vende pães e cultura gay

Criado em Curitiba (PR) por Gabriel Castro, o empreendimento viralizou nas redes sociais pela proposta e pelo nome criativo

atualizado 12/06/2020 17:11

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Gabriel Castro Arquivo Pessoal - Foto cedida ao Metrópoles

A quarentena está obrigando muita gente a se reinventar – ou, em outras palavras, dar seus pulos. O ator, DJ e trapezista curitibano Gabriel Castro, de 34 anos, resolveu se virar com muito glitter e farinha: ele criou o delivery O Pão Que o Viado Amassou.

A padaria entrega pães pelas ruas de Curitiba (PR), mas o nome criativo fez a marca viralizar nas redes sociais: e o intuito era esse. “Minha intenção é botar na casa das pessoas a cultura gay, não tenho pretensão de fazer fortuna, mas quero discutir a realidade bicha com a sociedade”, comentou Gabriel.

A cultura gay está presente em todo o processo: do relatório que precisa ser preenchido na compra e até na conversa pelo Whatsapp. Os pães, de variados sabores, custam entre R$ 11 e R$ 35. Podem ser entregues em casa ou retirados no Gabinete do Glitter – nome do escritório, casa e padaria.

Gabriel Castro O Pão Que o Viado Amassou
Gabriel, 34 anos, é o idealizado da padaria O Pão Que o Viado Amassou

O negócio, que começou tímido há 3 semanas, tem ganhado força: atualmente, além de Gabriel, colaboram sua irmã (responsável pela parte de logística) e um amigo, o motobofe, que faz as entregas. Tudo, garante o empreendedor-padeiro, respeitando as regras de higienização da OMS.

“Como estou cozinhando algo que vai para a casa das pessoas, não saio mais de casa por nada [para não me expor ao coronavírus]. As compras são feitas pela minha irmã e pelo meu cunhado. Sem eles não conseguiria”, confessa Gabriel.

Entre os sabores ofertados, estão o Rústico Branco (R$ 12) e a Focaccia de Gorgonzola e Nozes (R$ 35). Apesar de seu pai ter tido uma padaria, Gabriel não se define como padeiro. Fazer pães virou um hobby da quarentena.

Aliás, ele não está sozinho nisso. Em abril, segundo dados do Google Trends, a procura por receitas de como fazer pão em casa tiveram pico na ferramenta de buscas. Não à toa: a panificação demanda muito tempo – coisa que têm sobrado a alguns na quarentena.

“Olha, outra coisa legal é que fazer pão ajudou na minha sanidade. Tava ficando meio louco sem ter o que fazer na quarentena”, lembra Gabriel.

Sem festas e espetáculos, o ator e DJ tem conseguido se virar na quarentena. No último mês, por exemplo, o dinheiro dos pães ajudou a fechar as contas e os pedidos seguem aumentando. “Começou com 10 amigos e, de repente, estava tendo que me virar com uma demanda bem maior”, vibra Gabriel.

O-pão-que-o-Viado-Amassou
O Pão Que o Viado Amassou
O nome

O criativo nome – o Pão Que o Viado Amassou – surgiu em uma conversa informal com uma amiga. Ela perguntou onde estavam os amigos de Gabriel e ele respondeu: “Estão na sala, comendo o pão que o viado amassou”.

Depois de várias risadas, Gabriel se deu conta de que o nome era forte. Pediu ajuda a amigos para criar a logo e começou o projeto. Atualmente, o Instagram da padaria conta com 747 seguidores.

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