Chef de Brasília Gabrielle Pellin faz sucesso com Padoca no Canadá

A cozinheira abriu a casa especializada em produtos brasileiros e divulga nossa cultura em Montreal

atualizado 18/03/2018 13:47

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É no mínimo curioso estar andando pelas ruas de Montreal e dar de cara com um letreiro escrito “Padoca“. No estabelecimento, coxinhas, bolo de cenoura com calda de chocolate, pastéis, rocamboles e vários outros quitutes brasileiros esquentam os canadenses durante os rigorosos invernos. A responsável pela padaria é Gabrielle Casara Pellin, nascida em Caxias do Sul (RS), mas que trilhou sua carreira gastronômica em Brasília.

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O cremoso pudim cheio de furinhos tem feito sucesso na cidade canadense
Ninguém dispensa um pão de mel
Paixão nacional, o brigadeiro faz a alegria dos canadenses
Bolo de rolo é tão pedido no Brasil quanto no Canadá
Até mesmo queijadinha é vendida no Canadá
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O bolo de cenoura com calda de chocolate pode ser encontrado na Padoca

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O cremoso pudim cheio de furinhos tem feito sucesso na cidade canadense

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Ninguém dispensa um pão de mel

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Paixão nacional, o brigadeiro faz a alegria dos canadenses

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Bolo de rolo é tão pedido no Brasil quanto no Canadá

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Até mesmo queijadinha é vendida no Canadá

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Em certos dias, a casa oferece rodízio de pastéis

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Bolo de prestígio é um dos itens do cardápio

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Mesmo não sendo brasileiro, o parmegiana é um queridinho nacional

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Entre os pratos do dia, o escondidinho é um favorito

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Chegada ao Canadá
Gabrielle Pallin começou a trabalhar com gastronomia na capital federal, primeiro como garçonete no Outback e, mais tarde, no cargo de auxiliar de confeitaria no Gero. Rotina complexa para a jovem, formada pelo Iesb. Mas tudo tinha um propósito: estava juntando dinheiro para sua imigração ao Canadá.

O processo iniciou em 2009 e terminou em 2012. Nesse período, ela aproveitou para estudar francês, o idioma foi cobrado em testes e é imprescindível para a vida no país. Em janeiro de 2013, a cozinheira se mudou para o Canadá e virou cidadã canadense.

O país é extremamente aberto a imigrantes, tendo recebido, entre os anos de 2010 a 2016, 8 mil brasileiros. A média nacional de estrangeiros na população é de 21,9%, chegando a 29,1% na província de Ontário.

Quando chegou lá, a jovem não pretendia abrir um negócio. Começou a trabalhar em restaurantes, entre eles, uma casa portuguesa. Ao passear pelas ruas de Montreal, percebeu que no país ninguém tinha conhecimento sobre a gastronomia brasileira – doce ou salgada. Nem mesmo restaurantes dedicados à nossa culinária tinham força por lá. Assim surgiu a ideia de difundir o tempero brasileiro no Canadá.

Padoca
Antes de a loja existir, ela já possuía nome. Uma homenagem a como os paulistanos, em especial uma amiga de Gabrielle, chamam as padarias. Aberto em 2014, o negócio era, inicialmente, apenas para produção e distribuição de bolos e salgados a restaurantes. Porém, em 2015, ganhou espaço físico.

A Padoca é descrita pela chef como um café ou lanchonete – e, entre os montrealenses, como uma confeitaria. Não há pães sendo vendidos lá para serem levados para casa. Mas nossa cultura está presente por todos os balcões e prateleiras. Tem coxinha (R$ 10,10), pastel (R$ 12,10), brigadeiro (R$ 2,50) e, é claro, o nosso tradicional bolo de cenoura com calda de chocolate (R$ 9,60). Os preços, curiosamente, estão um pouco abaixo da média encontrada na capital federal.

Escolhi os pratos pelas coisas que eu gostava e queria mostrar para as pessoas. Todas as receitas são clássicas, sem adicionar nada ou inventar uma ‘gourmetização’ dos preparos

Gabrielle Pallin

A vontade de divulgar a cultura gastronômica nacional não parou nos quitutes:
estrogonofe, churrasquinho e, em junho, os preparo típicos de São João (R$ 31,50) entram no cardápio da casa.

A rotina não é fácil: são seis dias de trabalho por semana, 15 a 16 horas diárias dedicadas à Padoca. O sucesso da casa é tão grande que figurou matérias de jornal e TV locais.

Burocracia
A abertura de uma empresa é algo simples no Canadá, desde que se tenha conhecimento do processo burocrático. Cada pequeno item é considerado pelo governo, por exemplo, placas de tamanhos diferentes exigem licenças distintas. Ainda assim, a tramitação é rápida, chegando a durar menos de 24 horas.

A receptividade da cidade a novos tipos de gastronomia é excelente. O hobby de Montreal é comer. É possível encontrar nas ruas representantes de todos os países e, após o sucesso da Padoca, há mais casas brasileiras.

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