O maior medalhista dentre todos os convocados para a próxima Paralimpíada é o pernambucano Phelipe Rodrigues. Ele é dono de oito medalhas conquistadas nas quatro Paralimpíadas que disputou, e ganhou medalhas em todas elas. Ao todo foram cinco medalhas de prata e três de bronze. Em Paris, ele irá em busca do seu primeiro ouro paralímpico.
Phelipe compete pela categoria classe S10 (limitações físico-motoras). Ele nasceu com o pé direito torto, e após várias cirurgias para correção, passou a ter aulas de natação para se reabilitar, e desde então gostou do esporte e nunca mais saiu.
Ele é especialista nos 50m e 100m do nado livre, provas que irá disputar em Paris. Mesmo como maior medalhista da deleção, ele ainda está longe da marca de Daniel Dias, que é o maior recordista da história com 27 medalhas ao todo, 14 de ouro, 7 de prata e 6 de bronze.
Em 2008, em sua primeira Paralimpíada em Pequim, conquistou duas pratas, nas provas de 50m e 100m livres. Em Londres 2012 veio apenas a prata, mas nos jogos paralímpicos do Rio 2016 veio o seu melhor ano, foram quatro medalhas ao todo: prata nos 50m livres e 4×100 livre e bronze nos 100m livre e no revezamento 4×100 medley. Em Tóquio 2020, Phelipe conquistou o bronze nos 50m livre.
No ano passado, o nadador teve o seu melhor ano do ciclo paralímpico. Nos jogos Pan-Americanos, conquistou cinco medalhas, quatro ouros e um bronze, além de vitórias em outras grandes competições. As medalhas de 2023 fizeram ele chegar a grande marca de 50 medalhas conquistadas em competições internacionais, entre elas mundiais, jogos paralímpicos e Parapans.
