A final de solo da ginástica artística das Olimpíadas de Paris 2024 segue tendo desdobramentos mesmo após o encerramento do evento. A polêmica gira em torno da medalha de bronze, que havia sido dada para a norte-americana Jordan Chiles, mas acabou sendo entregue para Ana Barbosu, da Romênia.
Após imbróglios jurídicos envolvendo as respectivas federações de ginástica e a Corte Arbitral do Esporte (CAS), Jordan e Ana se pronunciaram.
Jordan, que havia ficado com a medalha de bronze após um pedido de revisão da sua nota, acabou caindo para a 5ª colocação. Sem a condecoração, a norte-americana utilizou as redes sociais para se manifestar pela primeira vez. Após a confirmação da decisão, ela usou os stories para publicar emojis de corações partidos e anunciou um afastamento das redes sociais.
“Eu vou tirar esse tempo e me afastar das redes sociais para cuidar da minha saúde mental. Obrigada”, informou Chiles.
Já Ana Barbosu celebrou a decisão e deu detalhes sobre como recebeu a notícia de que havia se tornado medalhista olímpica.
“Recebi a notícia ao lado dos meus pais. Estava na sala e vi que, após às 19 horas, seria anunciado um veredito. Realmente não sabia como reagir. O treinador do meu clube me ligou e perguntou se eu tinha visto. Não sabia do que ele estava falando. Ele me felicitou e foi aí que percebi qual a decisão tomada”, declarou a romena.
A polêmica
O imbróglio teve início com a cena de Ana Barbosu, que estava comemorando a medalha de bronze, ver a nota de Jordan Chiles sendo revisada e perceber que havia perdido o posto para a adversária. Inicialmente, Jordan recebeu 13.666 de pontuação, o que colocava a norte-americana na 5ª posição. No entanto, a Federação Norte-Americana de ginástica entrou com recurso para revisão de nota, que foi aceito.
Após o incidente, a Federação Romena de Ginástica acionou a Corte Arbitral do Esporte, que considerou irregular o acréscimo na nota de Chiles, dando, assim, o bronze de volta para Ana Barbosu. Rebeca Andrade ficou com o ouro na prova, e Simone Biles, com a prata.
