Os médicos que cuidaram de Diego Maradona nos últimos dias de sua vida serão julgados na semana que vem na Argentina. Ao todo, sete profissionais são acusados de negligenciarem os cuidados a um dos maiores ídolos do futebol argentino, que faleceu em novembro de 2020. O processo terá início na terça-feira (11/2).
São esperadas mais de 100 testemunhas ao longo do processo, incluindo familiares do ex-jogador e outros progissionais de saíde que cuidaram de Maradona ao longo da vida serão ouvidas. As audiências serão realizadas em Buenos Aires, no subúrbio de San Isidro.
Serão julgados Leopoldo Luque, neurocirurgião, Agustina Cosachov, psiquatra, Carlos Diaz, psicólogo, Nancy Forlini, coordenador médica, Mariano Perroni, coordenador de enfermagem, Pedro Pablo Di Spagna, médico e Ricardo Almiro, enfermeiro.
Maradona estava em uma casa alugada especificamente para a sua recuperação. Os promoters acusam os profissionais de negligenciar o tratamento domicilar, e que o ídolo argentino poderia ter sobrevivido se tivesse sido colocadas condições melhores de recuperação.
Caso sejam condenados, os réus poderão enfrentar penas de oito a 25 anos de prisão. Maradona faleceu durante a recpueração de uma cirurgia cerebral por conta de um coágulo. Após exames, um infarto foi apontado como causa da morte do astro argentino.