Se dependesse de Romário, o comando de Tite na Seleção Brasileira já havia chegado ao fim. Em entrevista exclusiva para o Globoesporte, o tetracampeão teme pelo pior na Copa do Mundo do Catar, em 2022, mas se diz esperançoso quanto ao hexa.
Para o ex-jogador, o futebol apresentado pela equipe não vem agradando, principalmente quando o adversário impõe uma dificuldade a mais. “Principalmente pelos resultados negativos que a Seleção vem adquirindo quando pega seleções iguais, pouco melhores ou muito melhores. A Seleção tem apresentado um futebol muito ruim. Tecnicamente falando, péssimo. E taticamente, então, nem se fala”, explicou.
Em seu entendimento, o Brasil terá grandes dificuldades para brilhar na Copa. “A gente tem que ter sempre esperança, e eu terei sempre, a gente vai torcer pro Brasil ser campeão no ano que vem pra não passar esse ciclo de novo de 24 anos sem ser campeão, mas vai ser difícil com esse time que tá aí. Com essa forma de jogar, o Brasil vai ser atropelado. Tomara que eu esteja enganado”, disse, acrescentando que uma agora, mesmo com 100% de aproveitamento nas eliminatórias, “diminuiria um pouco o prejuízo”.
Quando perguntado sobre o substituto, o Baixinho não foge da raia: Renato Gaúcho. “É o treinador brasileiro que mais tem demonstrado resultados positivos. Ele me parece ser o mais competente. Tive a oportunidade de trabalhar com ele no início da carreira dele, era um Renato diferente de hoje. Hoje é muito mais ousado, definitivamente entendeu como é o futebol moderno. O Renato, na minha opinião, tem a confiança do grupo onde ele é o treinador”, concluiu.
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