A polêmica entre Novak Djokovic e a Austrália ganhou mais um episódio. Três anos após o tenista sérvio causar um incidente diplomático por se recusar a se vacinar contra a Covid-19, Djokovic voltou a fazer fortes acusações contra o país da Oceania. Em entrevista a revista GQ, o decacampeão do Aberto da Austrália afirmou que foi envenenado no período em que ficou confinado.
Com o imbróglio envolvendo sua participação na competição e sua permanência no país, Djoko foi isolado em um hotel em Melbourne. Segundo o tenista, a comida que serviram durante sua estadia no local continha índices elevados de substâncias tóxicas.
“Tive alguns problemas de saúde. E percebi que naquele hotel em Melbourne fui alimentado com uma comida que me envenenou”, declarou o sérvio.
“Fiz algumas descobertas quando voltei para a Sérvia. Eu nunca contei isso para ninguém publicamente, mas descobri que eu tinha um nível de metal pesado muito alto. Metal pesado. Eu tinha chumbo, um nível muito alto de chumbo e mercúrio”, acusou Novak Djokovic.
O tenista ainda relatou alguns dos sintomas que a ingestão destes componentes teriam causado ao seu organismo.
“Era como uma gripe, apenas uma simples gripe. Mas, dias depois, uma simples gripe me derrubou muito. Tive isso várias vezes e depois tive que fazer (testes) toxicológicos”, completou.
Questionado sobre a questão da vacinação, Djokovic não escondeu que não tomou as doses contra Covid-19. Apesar disso, rechaçou que é anti-vacina.
“Eu não sou pró-vacina. Eu não sou antivacina. Sou pró-liberdade de escolher o que é certo para você e seu corpo. Então, quando alguém tira o meu direito de escolher o que devo tomar para o meu corpo, não acho que isso seja correto”, declarou.
Novak Djokovic vai em busca de seu 11º título no Aberto da Austrália. Atual campeão do torneio, o número 7 do ranking mundial irá estrear na competição em partida contra Nishesh Basavareddy, dos Estados Unidos, neste sábado (11/1).
