O Cerrado Basquete recebe o BRB/Brasília Basquete nesta sexta-feira (8/4) pela 22ª rodada do 2º turno do Novo Basquete Brasil (NBB). Este será o quarto dérbi candango disputado na competição desde que o Cerrado passou a participar do NBB. O resultado, entretanto, parece seguir uma constante: o Brasília ainda não derrotou o adversário no campeonato.
As duas equipes entram em quadra em situações complicadas, mas diferentes. Com somente cinco vitórias, o Brasília é o lanterna da competição, ocupando o 17ª lugar. O aproveitamento de 17,9% não dá mais esperanças para o time de disputar os playoffs.
Já o Cerrado ainda tenta uma vaga entre os 12 primeiros lugares para continuar vivo no campeonato. Apesar de ocupar a 15ª posição, com 31% de aproveitamento, o time tem nove vitórias no NBB e vencer o confronto pode colocar a equipe em 11º lugar.
Durante a temporada 2020/21, os duelos tiveram soberania do Verdão, que levou a melhor pelo placar de 97 x 85 no primeiro confronto, e 86 x 73 no segundo. Nesta temporada, o Cerrado também garantiu a vitória: no jogo como visitante, ficou na frente do placar por 82 x 72.
Agora, o Verdão busca manter a hegemonia do clássico em casa.
O confronto
O Cerrado Basquete vem para o confronto com duas derrotas em casa, contra o Franca e o Paulistano. Entretanto, de acordo com o técnico Bruno Lopes, os treinamentos para o duelo foram de “boas conversas, análises e ajustes específicos para enfrentar o Brasília”.
“O desempenho do time nos últimos jogos não foram ruins como um todo. A nossa falha esteve na reta final: estamos pecando nos momentos decisivos e tendo dificuldades para fechar as partidas”, explicou Lopes.
O técnico também não escondeu que o objetivo do Verdão no confronto é se aproximar dos playoffs: “O foco total é na classificação, já que ainda brigamos por posição. Temos apenas três jogos até o final da fase classificatória e sabemos que a conquista da vaga só depende de nós”.
O BRB/Brasília Basquete, por outro lado, venceu o líder da competição, Franca, e perdeu o jogo contra o Paulistano. Apesar de não estar na briga pelos playoffs, o técnico Régis Marrelli conta que conseguiu acompanhar o adversário durante a temporada e fez “alguns ajustes necessários para o confronto”.
“A nossa equipe tem feito uma campanha muito irregular, mas melhorou muito no 2º turno. Perdemos vários jogos com pouca diferença no placar, o que mostra a evolução. Entretanto, continuamos com grandes problemas com relação à contusão, o que desgastou os jogadores ao longo da temporada”, pontuou o comandante.
Para os dois treinadores, entretanto, o histórico do confronto fica em segundo plano dentro de quadra. “Cada jogo é uma história”, afirma Marrelli. Bruno também diz que o histórico não pode servir como motivação para um bom desempenho.
Mesmo assim, o clássico traz empolgação, principalmente para os torcedores.
Para Bruno Lopes, apesar de tentarem entrar com o pensamento de ser apenas outro jogo, “o fator de ser duas equipes do Distrito Federal faz diferença”. Régis Marrelli acredita que “jogar com um time da sua região é diferente, tem uma rivalidade a mais, sem dúvida nenhuma. Isso é legal e importante para o crescimento do basquete, acaba sendo um jogo um pouco mais especial, tanto pra gente quanto para o Cerrado”.
Ingressos
As entradas para o dérbi estão sendo vendidas através da internet e no ginásio da Asceb, onde acontecerá o confronto. Os valores são de R$ 40 na inteira e R$ 20 na meia-entrada. Além das garantias em lei, quem tiver BRB Card ou levar 1 kg de alimento paga o menor valor.
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