Solar Opposites é o típico desenho que não atenderia o padrão Disney. Na produção, quatro alienígenas chegam ao planeta Terra e precisam se adaptar, porém, para conseguirem se enturmar com os terráqueos. Até aí, tudo okay. O que muda é que parte desses aliens passam a odiar a nova moradia e, com muitas ironias e doses de violência, a trama se desenvolve.
A animação segue a linha dos produtos da Fox e FX, como Os Simpsons, American Dad e Family Guy, com grandes ironias e sarcasmo em relação ao modelo de vida norte-americano. Porém, a produção acabou indo parar na Disney, empresa que, digamos, não tem essa linha narrativa como inspiração.
Solar Opposites foi, originalmente, desenhada para o Hulu. No entanto, com seu movimento de expansão, a Disney comprou a Fox e o serviço de streaming, abrigando a animação.
“Fizemos o show, inicialmente, pensando no FX, mas o Hulu mostrou muito interesse e fechamos com eles. Aí, a Disney comprou todas essas empresas e entramos para o time deles. Isso é tudo muito novo para nós”, conta o produtor Justin Roiland, responsável também por Rick and Morty.
Na série, que estreou a primeira temporada em 31 de agosto no Star+ – serviço adulto de streaming da Disney –, Roiland vive Korvo, um alienígena rabugento que odeia tudo no planeta terra, assim como seu companheiro Yumyulack (Sean Giambrone).
Do outro lado, Terry (Thomas Middleditch) e Jesse (Mary Mack) acham o planeta interessante e idolatram os seres humanos. Mesmo assim, tentam seguir na missão de fazer o supercomputador Pupa ser capaz de evoluir e consumir… os humanos.
“Eles são uma familia e ao mesmo tempo não. O programa é muito maluco, mas traz elementos reocnhecíveis para as pessoas entenderem. Eles são mais colegas do que uma família, eu acho”, explica Thomas Middledtich.
Solar Opposites está disponível no Star+.
